ANÁLISESCOBERTURASE3NOTICIASOriginaisPCPLAYSTATIONPREVIEWSPS4XBOXXBOX ONE

E3 2018 Preview – Resident Evil 2 tem tudo para ser o melhor da série

Quando o rumor do remake de Resident Evil 2 foi confirmado nesta E3, eu fiquei muito decepcionado comigo mesmo por ter agendado a Capcom somente no último dia. Afinal além de ser fã da franquia, o 2 é meu jogo favorito.

Pois bem, chegando quinta feira no horário agendado, lá estava eu na Capcom para reviver todas as emoções de Resident Evil 2. Mas antes de sentar na cadeira e jogar o jogo, a Capcom construiu um caminho para te deixar maluco antes mesmo de jogar o remake.

Depois de ter sorrido e dado um berro, cheguei dentro do R.P.D. dentro da E3 2018! Ali sentei na cadeira e comecei a aventura durante os 20 minutos que eram permitidos. E que 20 minutos meus amigos! É importante dizer que esse jogo não é um copiar colar com gráficos melhorados. Na realidade ele é uma reimaginação de Resident Evil 2 que conta com os mesmos personagens e o mesmo ambiente, mas tudo foi mudado.

Nós começamos com Leon já dentro da delegacia de polícia. Porém, ao invés de encontrar o policial mordido como no jogo original, nós vamos para uma outra porta em um corredor escuro e sinistro. Ali você já pode sentir que tudo está diferente e mais perigoso. Ao utilizar a mesma engine de Resident Evil 7, nós temos uma ambientação muito sinistra e realista. Cenários são mais escuros e os ambientes são bem mais reais. Ouso dizer que o jogo está mais bonito do que Resident Evil 7. Após se dirigir ao final deste corredor, você consegue se encontrar com um policial que descobriu uma pista importante para escapar daquele inferno. Porém, logo em seguida ele é morto e uma horda de zumbis te atacam.

Ao fugir deste ambiente você é salvo por quem? O policial que mencionei logo no inicio que ao invés de ficar em sua sala como no jogo original, ele fica no meio do distrito policial ao lado do computador (isso ai, tudo mudou). Ao passar as cutscenes com ele, eu reparei que o Leon estava com uma mordida no pescoço que eu havia recebido antes. Ou seja, os personagens terão marcas reais das lutas que eles terão ao longo do jogo. Ai iniciei a busca por portas abertas e pela solução de puzzles. Como estamos falando de um jogo novo, eu fiquei focado em ver os detalhes e novas possibilidades o que felizmente e infelizmente acabou comendo o pouco tempo que tinha disponível.

Não só isso, mas era possível ver a clara influência de Resident Evil 7 nesta demo. Como exemplo, após conseguir a faquinha (e digo que matei muitos zumbis na faquinha), era possível cortar a fita isolante que trava algumas caixas. Além disso, vi que os zumbis estavam mais inteligentes. Quem jogou RE7, sabe que os mofados reagiam de forma diferente aos ataques que recebiam. O mesmo agora está acontecendo em Resident Evil 2 onde eles tentar evitar certos ataques.

Uma outra mudança bem óbvia é a câmera que agora está atrás do ombro ao invés da câmera fixa. Em geral a câmera me agradou e eu senti uma mobilidade bem responsiva e gostosa (nada de controles tanque). É possível colocar a mira aonde quiser (quando mais tempo parado em um ponto, maior a precisão do tiro) e também é possível correr sem perder stamina. Também pude ver que as portas com chaves específicas (espada, ouro, etc) estão lá para serem abertas e expandirem o mapa e desafios.

Por fim, o jogo contará com um sistema de save igual ao de RE7. Em Resident Evil 2, teremos auto save em alguns pontos específicos e também será possível utilizar a clássica ink ribbon nas máquinas de escrever. Também pude ver que existe o sistema de espaço para seus itens, assim com o baú para guardar seus itens e a possibilidade de misturar e combinar itens.

Em suma, Resident Evil 2 Remake traz uma nova roupagem e experiência para o amado Resident Evil 2 da década de 90. Ao refazer todo o sistema, temos um jogo mais maduro com ambientes mais realistas e escuros que irão lhe proporcionar muitas horas de terror e tensão.

Resident Evil 2 E3 (4)

Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo