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[Hands-off] Dying Light 2, o Cyberpunk 2077 de zumbis

Na E3 do ano passado a Techland apresentou a todos Dying Light 2 falando que o jogo estaria muito maior, que suas escolhas influenciaram e muito o mundo e muito mais. Porém, ela se calou até hoje.

Curiosamente a Techland assumiu o espaço da CD Projekt Red do ano passado e ela nos deixou de queixo caído assim como no ano passado (será que é a magia daquele espaço do Centro de Convenções?). A equipe de desenvolvimento aprendeu com seus erros e trouxe muitas melhorias ao jogo expandindo-o de uma forma inesperada.

No jogo iremos controlar Aiden e cada decisão que ele tomar afetará o mundo de pequenos atos até mudança na ambientação, morte de personagens principais e mais. Sem dar spoilers, durante a gameplay que assistimos, um personagem principal morreu porque ele escolheu perseguir seu rival ao invés de ficar com seu amigo. Não somente isso aconteceu, mas após terminar seu objetivo todo um setor da cidade sofreu uma mudança significativa. Porém, isso tudo decorreu de suas escolhas. O que aconteceria se tivesse ficado com seu amigo? Ele teria sobrevivido? E a mudança absurda no ambiente, não teria acontecido? Ou seja, suas escolhas irão afetar diretamente sua experiência o que levará a múltiplos finais.

Não somente as escolhas impressionam, mas o gameplay evoluiu de forma absurda. Para quem não jogou o primeiro jogo, ele era baseado em movimentação e em parkour. Em sua continuação isso foi elevado a um novo nível com uma fluidez assustadora. Aiden é um “corredor” muito versátil que pode correr, pular, fazer wall jump, wall run, pular de uma parede pra outra, pular em cima dos zumbis, se jogar de uma altura com um zumbi para amortecer sua queda e mais. Inclusive, eles adicionaram um gancho que será possível você se pendurar/se puxar a virtualmente qualquer coisa. A fluidez e uso do parkour é tão grande que ele acaba lembrando o jogo Mirror’s Edge. E os grandes destaques nesse tópico é que é possível literalmente correr e se pendurar em qualquer lugar. Não existem pontos específicos e pré definidos para correr na parede, por exemplo. Será possível interagir com qualquer parede do jogo.

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Esses pontos impressionam, mas existe ainda muito mais para falar. Graficamente o jogo está deslumbrante, inclusive é o tipo de jogo que já parece da próxima geração e me pergunto como o novo Halo não mostrou algo tão rico em detalhes, ambiente e iluminação. É simplesmente deslumbrante os visuais e não somente isso, a riqueza de ambientes e possibilidades. Na demo Aiden entrou em diversos prédios e buracos. Pulou e se agarrou em muitos ambientes. Não importava para onde ele ia, sempre tinha alguma coisa lá e claro, muitos zumbis. Por ser uma missão na parte da manhã, os zumbis não estavam na rua “dando mole”, mas estavam dentro de casas abandonadas. Outra surpresa aqui é que era completamente elegível você ir para qualquer lugar e pegar qualquer opção para avançar. Por exemplo, ao ver um grupo de zumbis a sua frente, ou então ver alguns zumbis na porta de um quarto, é possível procurar por rachaduras para passar entre elas se apertando todo. E mais uma vez, existem muitas possibilidades. Inclusive a possibilidade de dar um pulo em um zumbi com o pé levantado (o clássico voadora na goela) e utilizá-lo ara amortecer a queda.

Por fim tenho que falar do combate, certo? Essa parte segue muito o primeiro jogo. As armas poderão ser usadas até serem quebradas, elas poderão ser forjadas, é possível ter uma segunda função como, por exemplo, além de dano melee, dar dano elétrico e por ai vai. Eles também evoluíram a luz UV que afeta os inimigos, incluindo uma espécie de Flare UV que será usado em situações tensas. A inovação aqui seria  a fluidez e os combos que pode fazer ao andar na parede, pular nos inimigos, utilizar o gancho e mais, seja criativo!

Posso afirmar que Dying Light 2 está incrível e é uma evolução massiva para o primeiro jogo se igualando a outros grandes títulos que estamos aguardando. Tudo impressiona nele e mal podemos esperar que ele seja lançado para PS4, Xbox One e PC em 2020.

Vale pontuar que vimos a versão de PC e portanto a versão de console poderá ser um pouco menos impactante.

Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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