Análise: Atomicrops, Fazendinha não tão Feliz pós apocalíptica

Fazendinha feliz, Harvest Moon, Rune Factory, Tower defense, Rogue Like e Bullet Hell, eu achava que era impossível mesclar todas essas mecânicas juntas, mas o time da Raw Fury me deu um tapa na cara com Atomicrops, e eu gostei.

Responsáveis por grandes games como Dandara, Kingdom New Lands, Kingdom Two Crowns e Bad North, conseguiram a proeza de misturar diversas mecânicas em um game completamente viciante, acompanhe o texto para ver o que encontrei em Atomicrops.

Lembrando que o game será lançado hoje, 28/05 para PS4, Switch, PC e Xbox One.

Atomicrops e sua ambientação

Você vivia sua vida feliz em sua fazenda, criando seus animais e cultivando suas plantas e é isso, você vivia a vida perfeita. Contudo uma explosão atômica poe esse marasmo de pernas para o ar. A partir disso a sobrevivência se tornou difícil, e entenda como difícil MESMO.

Todo tipo de aberração mutante está sedenta por comida que ficou escassa e logo, sua fazenda se torna um alvo beeeeem atrativo. Coelhos capazes de atirar plasma, moscas do tamanho de bois, lagartas sedentas inclusive o próprio sol. Todos querem suas suculentas e mutantes leguminosas e frutas.

Mecânicas

Aqui o bicho pega, pois temos uma meia dúzia de mecânicas que quando juntas, tornam Atomicrops frenético. Mas vamos partir do começo, o jogo é sobre ser um fazendeiro, logo a primeira mecânica introduzida é a de colheita. Assim como em Harvest Moon ou Fazendinha Feliz, é necessário arar a terra, colocar a semente, regar e aguardar.

E é aí que entra a segunda mecânica, shoot’m’up pois enquanto você faz as atividade acima, hordas de inimigos virão sedentos para pegar sua colheita. E com sua pistolinha, sua missão será sobreviver as ondas de inimigos impedindo-os de destruir sua colheita.

Mas se fosse só isso seria muito fácil. O jogo também nos impõe tempo, o jogo é contado em dias, iniciando com 2:30 minutos cada dia, dividido em 2 partes período matutino/vespertino e período noturno. Durante o dia as hordas são “mais tranquilas”, contudo a noite, vira uma infestação. E você ainda precisa cuidar da fazenda e colher o que plantou.

Ao final de cada dia, se sobreviver, você é levado a cidade e lá sua colheita lhe rende “dinheiro” que pode ser usado para comprar armas e fazer upgrades nas mesmas, mais sementes para plantar ou kits de reparos das pontes do mapa da fazenda.

Além dos dias temos também as estações e o ano, as estações mudam a cada 3 fases e sempre são encerradas com uma luta contra um Boss e a contagem de recompensas. Que nada mais é que contar a quantidade de itens colhidos em sua fazenda e ver se supre as necessidades da cidade.

Somando a tudo isso ainda é possível casar com alguns NPCs o que rende upgrades para itens e parcerias importantes para sua sobrevivência. E falando em itens explorando os arredores da fazenda você encontra turrets, drones e mais para lhe ajudar.

Conclusão

Descompromissado, com uma dificuldade alta o suficiente para deixar um gostinho de quero mais e um mix de ódio e amor. Cada “sessão” de jogo me custou pouco mais de 1h, mas a todo momento eu retornava para jogar um pouquinho mais, trocando entre outros jogos.

Como falei, eu jamais imaginaria que tantos jogos diferentes conseguiriam ser misturados e funcionar com tanta dinâmica e diversão, logo eu realmente recomendo fortemente Atomicrops se você gosta de experimentar e se desafiar, pois o bagulho fica punk.

Cambio! Desligo!

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