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Análise: Gorn, a arena virtual para suar!

Coliseu sem limites

Gorn é um jogo de arena lançado em 19 de julho de 2019 para VR via Steam e agora em 19 de maio estreou no PS4 VR.

Tenho certeza que os nossos fãs mais velhos vão se identificar com aquela vontade de estar no meio de uma arena de coliseu, armas, armaduras e muita violência, e somente um campeão. Pelo menos eu sonhava com isso sendo influenciado, claro, pelos desenhos dos anos 90.

Como não é nada “legal” colocar pessoas numa arena e exigir a pancadaria desenfreada, o time da Free Lives, mesmos criadores de Broforce e Genital Jousting, criaram Gorn, uma arena virtual para combates sem limites.

E quando falo sem limites, acredite, sem limites.

Ambientação

O Jogo é bastante simples, não tem “exatamente” um modo história. Você é um gladiador e precisa lutar pelo seu caminho para a glória, e para isso terá de passar por uma série de desafios. Que vão de enfrentar um inimigo desarmado, até enfrentar grupos de inimigos todos equipados.

A divertida mecânica de Gorn

Cada nível apresenta uma dificuldade extra, algumas armas e proteções extras, numero de inimigos e mesmo a velocidade, mas num geral o game não é lá muito difícil. O que é mais complexo no game é se ambientar a movimentação.

Para jogar Gorn você precisará do Playstation Move, e um belo espaço, pois depois que começa a briga, fica feio! A movimentação fica por conta dos moves, é meio estranho de explicar, mas na maior parte do tempo você se movimenta como se estivesse andando de esqui.

Veja bem, não é a melhor forma de se movimentar, mas sem duvidas é uma forma engraçada e um tanto cansativa, e sabendo como se movimentar, o que resta é entrar na arena. Uma vez na arena, lhe é dado uma a duas armas, e os duelos começam.

Aqui use os gatilhos para pegar as coisas, bastões, maças, manguais, escudos, seja lá o que lhe for oferecido. Pegando estes itens o que resta é sacudir os punhos e tentar acertar o máximo o possível seu adversário.

A física no jogo é um tanto “molenga”, as coisas tem um aspecto meio elástico o que pode render diversos momentos épicos. Como por exemplo arrancar o braço de um inimigo só puxando, ou segurar uma maça com a mão direita e com a mão esquerda puxar a ponta como se fosse um elástico e o soltar na cara de um inimigo.

Como as coisas não poderiam ser tão fáceis os inimigos aparecem em grupos e cada vez mais aparelhados. Eles se movimentam tão mal quanto a gente, o que é um ponto positivo, mas não torna as coisas mais fáceis, mas definitivamente as torna engraçadas.

Outro ponto importante que de citar é que o jogo contém muito gore. Você pode desmembrar inimigos, arrancar seus membros e usar como armas, explodir suas cabeças e lacerar suas peles.

Conclusão

Gorn para mim é um jogo casual, para aqueles momentos de descontração, ou para trollar os amigos e ver eles todos tortos tentando acertar os inimigos molengões.

A dificuldade do jogo para mim ficou por conta da calibragem, sofri, sofri e sofri até achar a altura ideal para a câmera, aí quando encontrei o ponto eu não tinha tanto espaço para me movimentar. Quando consegui o espaço para me movimentar, a câmera desregulou, enfim foi tenso.

Tirando esses probleminhas com a calibragem o jogo é divertido e pode te fazer suar nessa quarentena, mas sugiro aguardar uma promoção, pois está na PSN por R$83, e acredito ser um valor um pouco alto para o que ele oferece.

Cambio! Desligo!

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Gorn que as vezes é muito mais para Gore

Visual, ambientação e gráficos - 6
Jogabilidade - 3
Diversão - 9
Áudio e trilha-sonora - 5
Replay - 5

5.6

Fraco

Lute em arenas de um coliseu, galgue seu caminho para a glória em meio o sangue dos derrotados e se divirta muito com a física elástica das coisas.

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Pedro Nogueira

Formado em Administração e em GunZ: The Duel. Rei dos FPS e o Toretto dos jogos de corrida no site. O nerd/entusiasta do PC Master Race, responsável por análise de periféricos e hardware. Quebra um galho de streamer lá na twitch.tv/ultimaficha.

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