Análise: JoJo’s Bizarre Adventure: All-Star Battle R é tão bom que parece o ataque de um stand inimigo

Meu nome é Yoshikage Kira. Tenho 33 anos. Minha casa fica na parte nordeste de Morioh, onde todas as casas estão, e eu não sou casado. Eu trabalho como funcionário das lojas de departamentos Kame Yu e chego em casa todos os dias às oito da noite, no máximo, pois assim eu posso vir até o site do Última Ficha e ver essa análise de JoJo’s Bizarre Adventure: All-Star Battle R.

Jojo’s Bizarre Adventure: All-Star Battle foi lançado inicialmente para o saudoso PS3 em 2013 no Japão. Posteriormente chegou no ocidente, mas tendo que ter alguns nomes de seus personagens modificados por conta de direitos autorais. Agora temos entre nós o JoJo’s Bizarre Adventure: All-Star Battle R que é um relançamento atualizado do game original. Será que vale a pena essa nova versão? Continue lendo essa análise, pois será INÚTIL, INÚTIL, INÚTIL, INÚTIL pular para o final.

Essa análise de JoJo’s Bizarre Adventure: All-Star Battle R foi feita graças a um código cedido pela Bandai Namco. O jogo já se encontra disponível para PS5, PS4, Xbox Series, Xbox One, Nintendo Switch e PC.

Meu nome é Giorno Giovanna, mas eu tinha um sonho que era jogar esse jogo

A primeira vez que me aventurei num jogo de Jojo foi aquele saudoso e fantástico game Jojo’s Bizarre Adventure: Heritage for the Future que havia sido lançado originalmente em Arcade, PS1 e Dreamcast. Posteriormente pude me aventurar em JoJo’s Bizarre Adventure: All-Star Battle no PS3, porém, jogando a versão japonesa e deixando apenas com que o meu faro de jojofag definisse o que eles estavam falando ou sendo guiado pelas inúmeras referências da série. Considerado por muitos o melhor jogo da franquia, o seu sucessor não conseguiu atingir as expectativas ao trazer um estilo totalmente diferente e, felizmente, a Bandai Namco fez a melhor decisão em trazer JoJo’s Bizarre Adventure: All-Star Battle num relançamento para a nova geração.

Com mais personagens que resultará num cast de 50 lutadores (mais 4 virão por DLC) e um modo “história” inédito, o game promete ser a experiência definitiva de Jojo. E seu lançamento não poderia ser mais simbólico, uma vez que este ano é a comemoração de 35 anos da franquia, 10 anos da primeira temporada da animação e foi lançado simultaneamente com 12 novos episódios de Jojo’s Bizarre Adventure Stone Ocean no Netflix.

As aventuras de JoJo estão ainda mais bizarras

Primeiramente devo deixar claro que aqui não temos um modo história convencional. Primeiramente porque não conta uma história, nem mesmo da animação e mangá. Temos o novíssimo modo All-Star Battle que entra no lugar do famigerado modo história que existia no jogo original, onde há uma sessão para cada uma das Partes de JoJo’s, onde cada uma dessas sessões terá quadros indicando as lutas que você terá para concluir essa “etapa” da história. Há três tipos de lutas: da história, “e se?” e contra o boss.

Nas lutas da história iremos reviver lutas marcantes de cada temporada, enquanto no “e se?” veremos combates intrigantes de personagens de temporadas distintas, por exemplo Dio Brando vs Joseph Joestar, Joseph velho vs Wamuu, Jotaro da parte 4 vs DIO, Kishibe Rohan vs Narciso Anasui e assim por diante…

E, por fim, contra o boss da sessão é relativamente a luta do protagonista ou um dos personagens principais contra o vilão da temporada como Jonathan Joestar vs Dio Brando.

Talvez algumas pessoas não fiquem felizes pela falta de um modo história, levando em conta que a maioria dos jogos de luta estão tendo, porém, acaba sendo desnecessário. Ainda mais se levarmos em conta que Stone Ocean está em lançamento e isso poderia trazer spoilers para os fãs que não tem disposição ou tempo para ler o mangá.

ORA ORA ORA ORA ORA ORA ORA MUDA MUDA MUDA MUDA MUDA

Falando sobre o sistema de combate de JoJo’s Bizarre Adventure: All-Star Battle R, a primeira vista será normal sentir certa estranheza. No PS3, eu jogava diariamente esse jogo e agora depois de tanto tempo acabei necessitando de uma boa quantidade de partidas para me ambientar uma vez mais. E qual o motivo disso?

Primeiramente, por mais que o jogo tenha um foco tradicional em cenário 2D igual Street Fighter e afins, ele também traz a possibilidade de deslizar para os lados como se fosse um cenário 3D. Deste modo, você não se limita a esquivas unicamente pelo salto ou agachando, mas também indo para direita ou esquerda fazendo com que o cenário gire junto de você. Isso é algo que os fãs de Tekken estão acostumados.

Não somente isso, também é diferente dos outros jogos tradicionais de luta, pois Jojo’s Bizarre Adventure: All-Star Battle R tem uma bela duwang… Digo… O jogo tem um sistema de combate bastante próprio, onde temos três botões de ataque que variam de fraco, médio e forte, outro botão para a esquiva lateral, outro para a “habilidade própria” do personagem e, por fim, um dedicado para convocar assistência.

De acordo com o nível de força do botão, os ataques especiais que você utilizar tem efeitos diferentes seja no dano, tempo de carregamento, distância e muito mais. Além disso, todos os personagens tem um combo automático onde você aperta somente o golpe fraco. Esse combo é concluído com a execução de de um Heart Heat Attack que seria um tipo de “ultimate mais fraco”. Inclusive, também há o Great Heat Attack que é o ultimate mais poderoso.

Você poderá treinar suas habilidades de jojofag com o modo mencionado anteriormente, arcade, versus e também o on-line que traz desafios semanais para liberar skins e muito mais.

Vários estilos num único jogo, isso seria o ataque de um stand inimigo?

JoJo’s Bizarre Adventure: All-Star Battle R tem 50 personagens com estilos extremamente únicos. Enquanto alguns possuem o hamon (OVAAA DURAIVEEEEEEEEEEEEEE!!!) para recuperar a sua barra ao apertar R1, outros possuem stands que são convocados com ao pressionar o botão e muda totalmente o moveset e assim por diante.

Além disso, também há a questão de alguns personagens terem habilidades bastante distintas por fatores da história como é o caso do Bruno e Jonathan que mesmo após receber um golpe fatal no último round, eles retornam com um pouquinho de vida para uma tentativa desesperadora de vitória. Por outro lado, também temos aqueles capazes de usar o ZA WARUDO (o famoso ZE WORRRRRLDO) e parar o tempo por alguns segundos.

Uma adição ao sistema de combate foi a utilização de assistência, onde você seleciona um segundo personagem para te ajudar. Por partida, ele é capaz de executar dois golpes para estender o golpe e outros dois para impedir que o inimigo continue te enchendo de ORA ORA ORA ORA.

Um jogo tão essencial quanto pizza mussarela e recuperar o corpo de Cristo

Para que essa análise de JoJo’s Bizarre Adventure: All-Star Battle R não termine com quatro tópicos, iremos falar sobre a sua vinda para a atual geração. Primeiramente devo dizer que é gratificante jogá-lo em 4k e 60fps cravados, porém, pela resolução final ser tão superior que o Playstation 3 acaba sendo notável as imperfeições dos gráficos.

No passado esse estilo casou perfeitamente com a série, principalmente porque não dava para notar tanto as suas imperfeições devido às limitações do antigo console da Sony. Porém, agora, jogando no Playstation 5 está mais notável que está consideravelmente datado se levarmos em conta outros games de anime desenvolvidos pela grandiosa CyberConnect2. Apesar dessa crítica, levo em consideração que se trata de um relançamento e não um remake.

Uma mudança que merece ser citada é a atualização nas vozes dos personagens. Para quem não se lembra ou sabe, a primeira versão de JoJo’s Bizarre Adventure: All-Star Battle foi lançada quando o anime de Phantom Blood e Battle Tendency ainda estavam em lançamento. Então não havia dubladores oficiais para os personagens de Stardust Crusaders para frente. Então um cast de dubladores foi selecionado unicamente para o jogo.

Há alguns casos que se mantiveram nas animações como foi com Jotaro, onde temos Ono Daisuke em sua voz tanto no game quanto na animação. Em outros casos, quando as continuações da animação foram sendo lançadas ocorreu de vozes mudarem, profissional que dublou um personagem X no jogo acabar se encarregando de outro e etc. Então, JoJo’s Bizarre Adventure: All-Star Battle R traz uma atualização com as vozes definitivas de cada lutador.

Conclusão da análise de JoJo’s Bizarre Adventure: All-Star Battle R

Antes de concluir a análise de JoJo’s Bizarre Adventure: All-Star Battle R, devo dizer que… A terceira bomba de Killer Queen foi ativa… Bites the dust! E agora você terá que rever essa análise desde o começo.

Esse jogo traz toda a loucura, nostalgia e imersão do universo de Jojo’s Bizarre Adventure. O único ponto fraco que deixei claro está relacionado aos seus gráficos que poderiam ter recebido um refinamento melhor quando trouxeram para a geração atual. Porém, isso acaba sendo um simples detalhe diante de tantos acertos. Se a sua pergunta depois de ler essa análise é “devo comprar o jogo?”, saiba que a resposta é YES, YES, YES, YES! Pois será INÚTIL, INÚTIL, INÚTIL, INÚTIL você não comprar JoJo’s Bizarre Adventure: All-Star Battle R, já que aqui temos a experiência definitiva da série.

Essa análise de JoJo’s Bizarre Adventure: All-Star Battle R segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.