Games e Política: o que pensam os candidatos? Parte 4: Simone Tebet
Games na retomada econômica
Games e Política: Simone Tebet – Esta é a parte final da série de reportagens sobre Games e Política: o que pensam os candidatos? Para fechar com chave de ouro dentre os quatro principais nomes que concorrem á presidência em 2022, temos a Simone Tebet (MDB) onde avaliamos sua atuação na política em relação aos games e o mercado, bem como propostas para o público gamer. Salientamos outra vez que é um nicho que cresce e colocou o país como o maior produtor e consumidor da América Latina e o terceiro maior produtor de games do mundo.
Você pode acompanhar nossas outras matérias sobre o assunto:
– Games e Política: o que pensam os candidatos? Parte 1 – Lula
– Games e Política: o que pensam os candidatos? Parte 2 – Bolsonaro
– Games e Política: o que pensam os candidatos? Parte 3 – Ciro
A candidata emedebista de Mato Grosso do Sul é atual senadora e teve grande visibilidade durante a CPI da Pandemia. Ela vem de um estado que o forte é seu agronegócio, o qual representa 24,31% do PIB brasileiro de acordo com o Cepea no biênio 2020-2021. Mas sobre jogos em si, a atuação de Tebet mais se aproxima na PEC (Proposta de Emenda Constitucional) n° 47, de 2021, a qual acrescenta a inclusão digital entre os direitos e garantias fundamentais dos brasileiros.
Mas e as propostas?
Bom, a candidata não apresenta diretamente proposta relacionadas ao mundo dos jogos ou mercado, Mas calma, ainda sim, propostas da candidata podem influenciar na melhoria do mercado e ao público gamer. De acordo com o site oficial da presidenciável, a proposta de retomada do investimento em ciência e tecnologia, pode apoiar para que o mercado desenvolvedor possa produzir mais jogos e distribuir mais o leque de opções aos jogadores e jogadoras. No entanto, a proposta visa alterar a legislação para que haja mais recursos, ou seja, “ter mais dinheiro para desenvolver mais tecnologia para produzir e competir com estrangeiros.”
No mais, o foco central de Tebet é a retomada econômica do país. O que é também, de certa forma, a vontade todos os candidatos à presidência, pois o Brasil vem de uma profunda crise política e econômica desde 2016, o que fez o país ser o que menos cresce no mundo, de acordo com os dados do FMI (Fundo Monetário Internacional) e do Banco Mundial.