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Preview: Floodland é o RTS que você espera

Construa sua colônia e sobreviva

Floodland foi recentemente anunciado durante a Gamescom e vocês poderão ver neste preview o que achamos do início de seu gameplay. Caso curta jogos de RTS em especial, algo próximo do excelente Frostpunk da 11 Bit Studios, então confira aqui mais sobre o jogo.

Esse preview de Floodland foi possível graças a uma cópia cedida pela produtora. O jogo tem previsão de lançamento para o dia 15 de Novembro para PC’s e embora essa build não tenha legenda em português, a interface está planejada para ter suporte a nossa língua.

Too much water

Em Floodland, o mundo passou por uma catástrofe onde parte dele ficou inundado e você deve sobreviver com sua colônia na terra que resta e ir atrás dos destroços que ainda possam servir para algo.

Antes mesmo de iniciar o jogo você deverá selecionar o personagem que será o líder que terá características políticas que irão fluir entre liberdade e autoritarismo. Cada um das 4 opções fará com que tenha certas vantagens seja de maior velocidade na coleta de recursos como maior tolerância em casos extremos.

Após iniciar a partida, o mapa estará coberto por uma névoa e caberá a você explorar tudo para achar os recursos naturais e as partes onde poderá andar e avançar na história. O que eu pude ver ao longo desse preview de Floodland, é que sua premissa a princípio é simples, mas a falta de recursos, em especial dos trabalhadores, faz com que o jogo se torne muito desafiador.

Aqui você poderá mandar as pessoas coletam recursos que são finitos, assim como poderá mandar fazer construções para conseguir mais recursos que são renováveis. Basicamente, os recursos básicos são comida, água e sucata. Pegando essa temática de mundo pós apocalíptico, a sucata terá um papel fundamental para fazer inúmeras construções como renovar casas abandonadas, fazer moradias, sua base, campo para colher vegetais e frutas, coleta de água e por aí vai.

E cada uma dessas construções funcionais precisam de alguém para funcionar. E é aí onde o real desafio começa. Como equilibrar a pouca mão de obra com os recursos para sobreviver e evoluir?

E ao explorar o mapa e algumas casas abandonadas, será possível encontrar outras pessoas que irão te auxiliar na mão de obra, porém, sempre irá aumentar o consumo dos recursos, te deixando sempre com um equilíbrio delicado na sua produção.

Uma complexa árvore de habilidade

Algo que me impressionou ao fazer o preview de Floodland foi em sua extensa árvore de habilidade e possibilidades.

O início do jogo apresenta opções básicas de construções e ao completar as missões propostas, você ganha pontos de habilidade. Com isso, você poderá desbloquear dezenas de tecnologias que se dividem entre moradia, exploração, sobrevivência e desenvolvimento.

Caberá a você gastar esses pontos com a tecnologia desejada ou para evoluir uma construção já existente ou então para ter novas opções para construir onde poderá coletar novas matérias primas assim como coletar inúmeros recursos mais rápidos.

E aqui temos muitas opções como fazer casas para os moradores, oferecer cuidados médicos, poder cozinhar comida, caçar peixes, construir os mais diversos tipos de extratores assim como poder elaborar expedições para chegar em pontos mais distantes do mapa conseguindo novos recursos assim como novas pessoas para seu grupo.

O Fator humano

E bem, no início desse preview eu falei que Floodland lembra um pouco o Frostpunk certo? Antes de mais nada é importante dizer que essa build que jogamos era limitada e não tive como ver e explorar todas as opções, mas deu para ter uma boa ideia.

Existem momentos que decisões serão tomadas e isso irá afetar diretamente o humor do seu povo. No que eu pude ver, a parte mais agravante é quando fica sem comida ou água. Ao acontecer isso, o povo ficará mais irritado o que levará a cobrarem promessas ou então começarão algum tipo de baderna.

Será possível se omitir das decisões ou então tomar uma decisão que poderá ou não agradar seu povo.

Algo que achei bem interessante, é que após conhecer uma nova tribo onde tinha uma orientação política diferente da minha, tomei a decisão de oficializar um esporte. Eu pensei de forma inocente que seria legal mostrar ao povo que o lazer estaria presente nesses dias difíceis. Uma das outras opções era negar o esporte ou então deixar jogar sem oficializar nada.

Porém, essa outra tribo não gostou da decisão. Eles acharam que era uma perda de tempo aprovar esse tipo de coisa.

Ou seja, essa leve situação mostrou como será importante equilibrar as decisões com as orientações de todos os povos para que continuem sendo aliados e não se virem contra você ou então o abandonem.

Conclusão do preview de Floodland

E essas são minhas impressões iniciais de Floodland. No geral ele me agradou muito e mal posso esperar para jogar a versão final para ver com que tipo de decisões terei que lidar assim como com que leis terei que estabelecer para orientar os sobreviventes.

E claro, vale pontuar aqui que o jogo traz uma trilha sonora bem relaxante e gráficos bem interessantes. É tudo muito bonito e a ambientação pós apocalíptica com esse conceito de inundação funciona muito bem.

Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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