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Preview: ENDLESS Dungeon nos surpreendeu

ENDLESS Dungeon é o mais novo jogo da vindoura franquia onde tivemos a oportunidade de jogá-lo por cerca de três horas para trazer este último preview antes de seu lançamento em Maio.

Será que o sexto jogo da franquia que muda completamente seu gameplay irá agradar a todos?

Esse preview de ENDLESS Dungeon foi possível graças a um convite da SEGA. ENDLESS Dungeon estará disponível para PS5, PS4, Xbox Series e PC no dia 18 de Maio e conta com legendas em PT-BR.

A história de ENDLESS Dungeon

Durante este evento de Preview, nós tivemos uma apresentação capitaneada por Romain de Waubert, o Gerente Geral e CCO, e por Jeffrey Spock, o Diretor narrativo onde eles explicaram um pouco de suas motivações para criar ENDLESS Dungeon.

Nesse preâmbulo, eles basicamente falaram sobre o estilo do gameplay, assim como sua breve história, sem entregar nenhum spoiler.

E sobre a história, não há muito o que possa ser falado. Aqui temos uma estação espacial que está abandonada e ela possui uma espécie de poder onde todas as naves que chegam perto dela são misteriosamente sugadas. Porém, a partir daí, os personagens irão ser jogados em um loop eterno dando seu fator Roguelike.

Eles mencionaram que a história será explicada à medida que você conseguir avançar para o centro da nave onde sempre será seu objetivo alcançar seu núcleo.

E sobre sua mecânica de tower defense com roguelike, a explicação é bem mais simples do que parece. Eles apenas gostam muito de ambos os estilos e quebraram a cabeça até conseguirem trazer um gameplay que funcionasse.

Bons personagens e ambientação

Agora seguindo para o jogo em si, o que me chamou bastante a atenção foi a ambientação do game. Em ENDLESS Dungeon teremos uma parte da nave que funciona como um HUB onde encontraremos os mais diversos e interessantes personagens onde podemos ver as skins, conversar com os amigos, fazer algum tipo de melhoria nas armas, ver vídeos de história e mais.

Essa parte ganha um destaque extra, pois cada um dos oito personagens que estão lá tem alguma motivação para estar lá. Seja alguém que entrou sem querer como um caçador de riquezas ou um grande estudioso. A promessa de conhecimento e riquezas foi o que uniu essa trupe que já aceitou o destino de tentar avançar e voltar à estaca zero caso morra em sua tentativa.

O que achei bem interessante é que cada personagem é único e sua personalidade está muito bem representada como o Fassie que é o barman, por exemplo. Ao explorar o hub ele estará logicamente no bar e ao escolhê-lo para a luta, ele fará drinks que dará buffs para sua equipe.

Por outro lado temos Cartie que sua profissão é ser uma espécie de arqueólogo e cataloga tudo que vê, assim sendo o responsável pela possibilidade de dar replay nos momentos de história.

E saindo dos personagens, a ambientação das fases me chamou bastante a atenção. Por mais que elas sejam geradas de forma procedural, senti que elas eram bastante coesas. Como estamos em uma nave no espaço, é de se esperar que veremos muito aço e ferro em nossas andanças. Porém, cada um dos andares são temáticos e muitas vezes veremos áreas que se adaptaram com sua fauna e flora.

Um gameplay divertido

Agora indo para a parte do gameplay, eu fiquei positivamente surpreso com o que vi neste preview de ENDLESS Dungeon. Antes de mais nada, você deverá escolher em fazer um grupo de dois ou três jogadores.

Ao entrar na área de combate, os personagens irão compartilhar dos mesmos insumos que são Ciência, Alimento e Indústria e cada um desses insumos tem uma utilização importante e única.

  • Ciência serve para pesquisar novas turretas para ser implementadas;
  • Alimento serve para fazer melhorias em sua vida e confeccionar itens;
  • Indústria é a matéria prima principal para construir novas turretas.

E como se ganha esses insumos? Abra portas! Sim, a cada porta nova que é aberta, você ganhará 2 de cada insumo, sendo que é possível achar geradores ao longo do caminho e dar um boost na produção de algum desses conteúdos. O que acontece é que a cada nova porta aberta, maior a chance de encontrar um ninho de inimigos ou de dificultar as várias waves de inimigos que virão.

E por falar em wave, essa é a mecânica principal do jogo. Em ENDLESS Dungeon você deverá guiar e proteger um robô especial que irá coletar um cristal assim como poderá abrir portas trancadas para avançar. Ao chegar em certos pontos do game, você deverá evitar que esses inimigos atinjam seu robô para não perder a run.

E como se defende dele? Existem dois modos. A parte passiva é posicionar as torretas que foram desenvolvidas até o momento em diversos pontos estratégicos do mapa. Vai colocar uma para atacar os inimigos? Adicionar um envenenamento? Talvez lerdar eles ou então recuperar sua vida? As opções são quase infinitas.

Adicionalmente, cada um dos personagens contará com duas armas que podem ser de dano normal, de dano elétrico, de fogo, de gelo, biológico e mais. Cada tipo de arma terá um efeito diferente contra certos tipos de inimigos, podendo explorar ou não suas fraquezas.

E aliado às armas, cada personagem é único podendo ser de suporte ataque ou um tanque. E claro, eles contam com habilidades próprias além de um supremo.

Tendo todas essas variáveis, e outras que não falei, o jogo se torna ao mesmo tempo muito divertido e desafiador. E claro, embora seja possível jogar sozinho, aqui é muito mais interessante jogar com os amigos, pois as estratégias podem ser muito melhor sincronizadas e efetivamente usar as habilidades de todos ao máximo. Mas cuidado para não sucumbir ao desespero no meio das waves dos inimigos.

As primeiras impressões são as melhores possíveis

E chegando ao fim deste preview de ENDLESS Dungeon, eu sou só elogios a essa combinação improvável, porém super bem vinda.

Temos aqui uma experiência com um gameplay diferenciado que funciona bem tendo diversas tomadas de decisões e insumos compartilhados o que aumentará a necessidade de lábia com seus amigos e o mal uso no meio do caos.

Aliado a isto, temos gráficos muito bonitos que além de entregar uma ambientação formidável, ela brinca muito bem com o jogo de luzes no meio de uma estação espacial abandonada e jogada à escuridão.

Por fim, acredito que o preço esteja perto do ideal (R$ 159 na versão de PC). Afinal, aqui temos um time com duas ou até três pessoas e isso é mais fácil de achar do que, por exemplo, o recente Exoprimal que precisa de dois times de 5 pessoas, ou seja, 10 pessoas no total para rolar uma partida e tendo um valor bem mais elevado. 

Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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