NOTICIASANÁLISESPCPLAYSTATIONPS4PS5REVIEWS

Análise: Granblue Fantasy Versus: Rising

Esse jogo traz muito mais do que apenas personagens novos!

Granblue Fantasy foi lançado em 2014 como um RPG Mobile no Japão e, apesar de ser um jogo repleto de fãs em todo o mundo, ainda não consta com uma localização oficial no ocidente por meio das lojas de aplicativos como App Store e Play Store. O jogo ainda conseguiu grande sucesso por seus ótimos personagens e jogabilidade envolvente. Em 2020, a Cygames junto da consagrada Arc System Works trouxeram um novo jogo para franquia que é Granblue Fantasy Versus do qual possuía uma jogabilidade familiar ao que vimos em Dragon Ball FighterZ, mas muito bem adaptada ao jogo mobile.

Hoje, após 3 anos e 9 meses, estamos trazendo essa análise de Granblue Fantasy Versus: Rising que é uma versão mais robusta do jogo que foi lançado em 2020 e que vai muito além de simplesmente adicionar novos personagens. Ficou curioso para saber como o jogo está? Continue lendo para descobrir.

Essa análise de Granblue Fantasy Versus: Rising foi feita graças a um código de PS5 cedido pela distribuidora. O jogo se encontra com legendas em pt-br.

Um modo história mais completo

Quando foi lançado pela primeira vez, Granblue Fantasy Versus trazia um modo chamado RPG que era onde passava a história do jogo. Porém, desta vez a nomenclatura foi alterada exatamente para “modo história”.

De inicio, não há diferenças na história em comparação a sua primeira vez, uma vez que temos Gran e Lyria sendo encurralados pela Katarina que estava passando por algum tipo de controle cerebral. Mais tarde, é revelada a identidade do vilão por de trás deste ocorrido e muitas batalhas épicas ocorrem, enquanto personagens já conhecidos pelos fãs são reapresentados e, pouco a pouco, recuperam suas memórias.

Apesar do inicio ser o mesmo, há uma diferença avassaladora. Diferente do primeiro jogo, aqui temos três capítulos distintos, onde a história citada acima é apenas o primeiro deles. Ou seja, a Cygames juntamente da Arc System Works, expandiu por completo a narrativa trazendo dois novos arcos que aprofundam os personagens em situações completamente inéditas.

Mesmo com essa mudança, o jogo segue a mesma base onde vemos a história e somos colocados em missões num estilo de beat’em up onde temos que derrotar alguns inimigos. Posteriormente aparece um oponente mais forte, leia-se um chefão, e temos uma batalha repleta de adrenalina.

Diferente do jogo anterior, em Granblue Fantasy Versus: Rising não temos o sistema de gacha no modo história. Consequentemente, o personagem não vai sendo “upado” com as armas que conseguimos por meio da roleta, fazendo com que o jogo tenha perdido o seu lado mais “RPG”, dando sentido a mudança do nome deste modo.

Jogabilidade ainda mais refinada

Da mesma forma que seu antecessor, Granblue Fantasy Versus: Rising apresenta dois modelos de jogabilidade. A primeira baseada nos jogos de luta tradicional onde movimentos de “meia lua” juntamente de algum botão de ação resultam na utilização de um golpe especial e a segunda, por sua vez, sendo simplificada onde simplesmente apertar o R1 do Dual Sense fará que você utilize uma das habilidades e a combinação deste botão com algum de movimento trará outro golpe.

Cada personagem tem uma habilidades exclusivas que fazem eles serem totalmente diferentes em termos de jogabilidade. Por exemplo, Lancelot consegue dar golpes rápidos como dash e fintas, enquanto Siegfried utiliza golpes que causam dano absurdo e são carregáveis.

Algo que faz a jogabilidade de Granblue Fantasy Versus: Rising ser bastante equilibrada é que cada habilidade possuí um countdown, fazendo com que seus golpes sejam limitados. Impedindo de você soltar repetitivamente a mesma os golpes especiais como vemos em Street Fighter e Mortal Kombat.

Outro ponto que devo citar é a quantidade de personagens que o jogo possuí. Em sua primeira versão e descontando as DLCs, tínhamos ao nosso dispor apenas 12 personagens, enquanto Granblue Fantasy Versus: Rising 28 personagens logo de cara, sendo praticamente o dobro de seu antecessor.

Análise Granblue Fantasy Versus: Rising

Vários modos que o torna muito além de um jogo de luta

Granblue Fantasy Versus: Rising possuí o modo versus e arcade que são costumeiros em jogos de luta. Algo que vale citar que é no modo arcade, a cada vitória você terá a oportunidade de escolher o seu próximo oponente dentre três opções onde uma delas é fácil, médio e, por fim, a difícil. A única luta que será o mesmo inimigo independente da dificuldade é a última onde enfrentamos o vilão Beelzebub.

Além destes modos citados até agora, no lobby online o jogador poderá se divertir com vários minigames caso ele não esteja interessado em lutar. Com o nome de Grand Bruise, temos a disposição os seguintes minigames:

  • Rising Royale que se trata de uma corrida;
  • Gold Brick Hoarder que vence o time que tiver mais blocos dourados;
  • Blast King onde você terá que fugir das explosões causadas por Beelzebub;
  • Golem Defense Force, onde você e o seu time terão que sobreviver a hordas de golens.

Infelizmente não conseguimos desfrutar desses modos, pois os servidores estavam offline durante o período jogado para fazer essa análise. Mas neste momento em que você está lendo, tanto os servidores quanto os minigames já estão em funcionamento.

Análise Granblue Fantasy Versus: Rising

Gráficos e trilha sonora

Granblue Fantasy Versus: Rising utiliza o mesmo motor gráfico de seu antecessor, mas amplia a experiência visual ao trazer uma resolução otimizada fazendo jus ao fato dele estar sendo lançado para a nova geração. Além disso, o modo traz consigo novas cutscenes para os capítulos inéditos.

Falando sobre o áudio, as trilhas sonoras anteriores foram remasterizadas, enquanto as novas também apresentam grande qualidade. Junto disso, o jogo possuí dublagem em japonês e inglês, retornando o cast de dubladores que fazem parte do jogo mobile e do anime.

Análise Granblue Fantasy Versus: Rising

Conclusão da análise de Granblue Fantasy Versus: Rising

É inegável que originalmente acreditei que seria exatamente o mesmo jogo que o anterior, mas com a inclusão de novos personagens. Porém, ao jogar por diversas horas para fazer essa análise de Granblue Fantasy Versus: Rising, pude notar que o jogo vai muito além e traz experiências inéditas tanto em questão do offline quanto do online. Certamente esse não é um simples jogo de luta, mas a atual melhor plataforma para a comunidade de Granblue Fantasy poder se encontrar e se divertir seja em combate ou pelos minigames do lobby.

Análise Granblue Fantasy Versus: Rising

Essa análise de Granblue Fantasy Versus: Rising segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.

Análise - Granblue Fantasy Versus: Rising

Visual, ambientação e gráficos - 9
Jogabilidade - 10
Diversão - 10
Áudio e trilha-sonora - 10
História - 10

9.8

Maravilhoso

Granblue Fantasy Versus: Rising consegue manter a qualidade do jogo anterior e otimizar todos os aspectos. Apesar de retirar o sistema de RPG do modo história, compensou com mais conteúdo inédito e virou a melhor plataforma para os fãs interagirem.

User Rating: Be the first one !

Anderson Mussulino

Publicitário louco por toda a cultura geek. Redator do Última Ficha e apaixonado por jogos que vem da terra do sol nascente.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo