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Preview: The Rogue Prince of Persia

Simplesmente maravilhoso

Dando uma volta de 180° na franquia após o conturbado remake de Prince of Persia Sands of Time, a Ubisoft acertou em cheio com Prince of Persia The Lost Crown e agora chega em excelente forma com The Rogue Prince of Persia.

Tendo por trás do novo jogo a desenvolvedora Evil Empire, que fez nada menos do excepcional Dead Cells, agora temos um Prince of Persia no estilo Roguelite que promete mais um sucesso para a franquia.

Mas será que vale a pena investir The Rogue Prince of Persia que chega em acesso antecipado via Steam? E ainda sem legendas em PT-BR? Confira tudo sobre ele em nosso preview.

Mais uma aventura do príncipe da Pérsia

Como esperado, temos mais uma aventura com o príncipe da Pérsia onde, dessa vez, ele tem que reaver suas terras da invasão dos Hunos. Aqui o jovem príncipe deverá por inúmeras vezes avançar nas instalações de seu reinado até conseguir liberar seu povo.

Como estamos falando de um Roguelite, uma mecânica base será retornar no tempo por inúmeras vezes. À medida que avança no jogo será possível conhecer novos personagens, entender mais o que está acontecendo com seu reino e, por fim, abrirá novas rotas baseados em pistas e conversas que terá ao longo da jornada.

Inclusive é muito divertido ver como o príncipe se porta após situações repetidas onde ele se mostra sem paciência com os mesmos diálogos e conversas. Isso fica ainda melhor quando encontramos os mesmos chefes.

Por fim, pelo menos neste início de early access, você consegue liberar dois personagens que estão sempre te esperando quando você reinicia sua aventura. Eles colaboram tanto com o desenvolvimento do personagem como da história como um todo.

Parte técnica aquece o coração

Agora falando da parte técnica de The Rogue Prince of Persia, o jogo se apresenta com muita força em sua fluidez, áudio e gráficos.

Sobre seus gráficos, eles tem um estilo único. Seguindo o que vimos em Dead Cells, The Rogue Prince of Persia traz gráficos mais simples, mas ao mesmo tempo bem agradáveis. Eles conseguem caracterizar muito bem cada mapa com uma animação fluída e características fortes.

Já falando de sua performance, não tenho muito a adicionar. O jogo se encontra completamente jogável entregando uma ótima estabilidade. Curiosamente, a única queda de frames fica com suas telas de loading que pouco importam no gameplay. Adicionalmente, o jogo encontra-se jogável no Steam Deck. Contudo, ele traz algumas quedas de frames em momentos diversos. Eu tive uma melhor experiência após travar em 50 frames no Steam Deck.

Por fim, a trilha sonora cai como uma luva. Ela representa muito bem o que conhecemos do mundo Árabe e traz um ritmo intenso e agradável.

The Rogue Prince of Persia ou Dead Cells?

E por fim, creio que todos têm a mesma pergunta: O quão de Dead Cells temos em The Rogue Prince of Persia. A resposta, como muitos podem esperar, é bastante. E isso é ótimo.

Antes de mais nada é necessário evidenciar como a desenvolvedora Evil Empire conseguiu captar bem a temática da Pérsia. Como estamos falando de um Roguelite, toda vez que você inicia uma nova run, somos apresentados a um novo nível com a mesma temática, contudo, com uma game design sempre diferenciado.

Felizmente, cada novo nível, sempre casou bem com a esperada agilidade do protagonista. Você poderá esperar desafios de plataforma a cada novo encontro com os Hunos. Adicionalmente, existem momentos focados apenas nos desafios de plataforma. Isso fica bem evidenciado na rota alternativa da Academia. Será possível correr, pular, escalar paredes, correr pelas paredes, pular os inimigos, chutá-los e mais.

E por falar nos inimigos, eles estão sempre em harmonia com as fases propostas. Isso é fundamental, pois as fases são geradas de forma procedural. Adicionalmente, os inimigos apresentam uma boa variação de ataques e com agilidades onde cada um tem uma estratégia própria. E claro que a agilidade do príncipe da Pérsia fará toda diferença aqui.

Infinitas builds são possíveis

Seguindo o que vimos em Dead Cells, você poderá escolher trocar as armas principais ao longo do caminho. Cada arma terá um dano de ataque, uma distância e velocidade específicas. Adicionalmente, teremos uma arma secundária que que teremos ataques diversos dependendo de sua energia disponível.

Contudo, ainda há mais a ser falado em The Rogue Prince of Persia. Talvez o maior destaque fique para as até quatro habilidades que poderá equipar. Ao longo da aventura você irá liberar diversos tipos de talismãs que irão adicionar algum efeito a suas ações como chutar contra um objeto, pular um inimigo, pular em um inimigo com força, sofrer dano e mais. Será possível adicionar status de envenenamento, lentidão, fogo, jogar adagas, recuperar vida e mais.

Adicionalmente, há ainda uma estratégia para equipar os talismãs em pontos específicos, pois eles contém benefícios adicionais caso tenham outros talismãs equipados. Por exemplo, um talismã de fogo pode te adicionar o poder de fogo em seus ataques, mas caso outros talismãs ocupem o espaço “extra” desse talismã, ele também dará um counter de fogo ao inimigo.

Essas muitas possibilidades trazem as mais diversas builds que podem e devem ser montadas para subjugar os chefes e os inimigos. E claro, nem tudo estará disponível de início. A cada nova run você irá desbloquear novidades aumentando a gama de possibilidades. Assim como poderá em cada novo bioma comprar armas e novos medalhões com os mercadores.

Conclusão do preview de The Rogue Prince of Persia

Em resumo, The Rogue Prince of Persia é excelente. A Evil Empire conseguiu casar com maestria o conhecimento obtido com Dead Cells e aplicou com perfeição com a nuances da franquia Prince of Persia.

Logicamente vale pontuar que estamos falando de um jogo em acesso antecipado. Ou seja, veremos ainda melhorias e mais conteúdo que será lançado ao longo do tempo.

The Rogue Prince of Persia, sem dúvida, tem tudo para ser mais um gigantesco jogo da franquia. 

Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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