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Análise: Tails of Iron 2 – Whiskers of Winter

O inverno chegou ao mundo brutal de Tails of Iron 2: Whiskers of Winter, trazendo novos desafios, inimigos impiedosos e um sistema de combate ainda mais refinado. Nesta sequência do aclamado indie Soulslike, assumimos o papel de Arlo, um novo protagonista que precisa reunir aliados e enfrentar uma ameaça ancestral. Mas será que essa nova jornada consegue superar seu antecessor e oferecer uma experiência equilibrada? Ou será que a maior dificuldade do jogo está em suas próprias mecânicas? É isso que vamos descobrir nesta análise.

Tails of Iron 2 pode ser jogado no PlayStation 5, Nintendo Switch, PlayStation 4, Xbox Series e PC.

Gráficos e Atmosfera

Se há algo que ninguém pode negar é o quanto Tails of Iron 2: Whiskers of Winter continua a ser uma obra de arte visual. Mantendo o estilo desenhado à mão que tanto marcou o primeiro jogo, a sequência se aprofunda ainda mais na sua estética sombria e melancólica. O inverno da região de Northern Wastes é retratado com uma paleta de cores frias e tons terrosos que contrastam de forma impressionante com os efeitos vibrantes das novas habilidades elementares presentes no jogo.

Além disso, os detalhes dos personagens e criaturas são impecáveis, cada um com sua própria identidade visual. Os cenários nevados proporcionam uma ambientação envolvente, mas também repetitiva, já que a predominância das paisagens brancas pode causar certa monotonia visual ao longo da campanha. Ainda assim, o trabalho artístico e sonoro do jogo continua sendo um de seus maiores trunfos, transmitindo uma sensação de solidão e de alerta constante – que se encaixa perfeitamente com o tom mais sombrio da história.

Evolução ou apenas mais do mesmo?

Quando o primeiro Tails of Iron foi lançado em 2021, chamou atenção ao combinar um estilo artístico semelhante ao de Hollow Knight com uma jogabilidade desafiadora inspirada em Dark Souls. Tails of Iron 2 tenta expandir essa fórmula com novas mecânicas e um escopo mais amplo.

Dentre as novidades mais notáveis estão os feitiços elementais, que adicionam uma camada extra de estratégia ao combate. Os jogadores podem usar ataques baseados em fogo, gelo, veneno e eletricidade para explorar as fraquezas dos inimigos. No entanto, essa nova abordagem acaba tornando a progressão um pouco engessada, pois o jogo essencialmente obriga a troca constante de equipamentos para se adaptar às resistências e vulnerabilidades de cada inimigo. Dessa forma, perde-se parte da sensação de construção de personagem típica dos Soulslike, onde a adaptação do jogador ao combate tem tanto peso quanto o equipamento utilizado.

O mapa de Whiskers of Winter é consideravelmente maior e mais ambicioso. O mundo do jogo se expande para incluir as gélidas Terras do Norte, onde o protagonista, deve recrutar aliados e reconstruir Winter’s Edge. Essa inclusão é um grande acerto, pois amplia a sensação de jornada e aventura.

Jogabilidade

A jogabilidade de Tails of Iron 2 permanece fiel à sua identidade Soulslike. O combate é metódico, com ênfase em esquiva, bloqueios e contra-ataques. Os inimigos continuam a ser desafiadores, cada um com padrões de ataque que exigem estratégia e tempo de reação preciso.

A grande adição à jogabilidade são as habilidades elementares. Agora, além dos ataques corpo a corpo, é possível desbloquear magias de fogo, veneno e gelo, cada uma afetando os inimigos de maneira única. Por um lado, essa adição torna os confrontos mais dinâmicos, permitindo abordar os inimigos com mais opções táticas. No entanto, o sistema é um pouco limitador: os inimigos têm vulnerabilidades elementares, e usá-las se torna essencial para avançar, o que obriga o jogador a trocar frequentemente de equipamento e ajustar sua estratégia de combate. Ou seja, não existe uma build fixa, você deverá sempre se adaptar ao combate.

Outro ponto de destaque é o novo sistema de caça a monstros, que incentiva os jogadores a coletarem partes de criaturas para fabricar armas e equipamentos melhores. Isso adiciona uma camada interessante à progressão do jogo e incentiva a exploração do belíssimo mundo de Tails of Iron 2.

Conclusão da análise de Tails of Iron 2

Tails of Iron 2: Whiskers of Winter é uma sequência ambiciosa que tenta melhorar e expandir a fórmula do jogo original. Visualmente deslumbrante e com uma atmosfera ainda mais sombria, o game traz melhorias significativas em termos de jogabilidade e exploração.

Contudo, sua ênfase em elementos e trocas constantes de equipamento podem quebrar o ritmo e levar a momentos de frustração. As batalhas, embora desafiadoras e dinâmicas, sofrem com um excesso de elementos em tela, tornando a ação confusa e, às vezes, desorganizada, principalmente quando a tela está mais próxima.

No final, Tails of Iron 2: Whiskers of Winter é um bom jogo e uma sequência competente, mas sua execução não é perfeita. Há muito o que apreciar, especialmente para fãs de jogos desafiadores e atmosferas sombrias, mas não sem algumas frustrações pelo caminho.

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Uma jornada desafiadora e sombria

Nota final - 7.8

7.8

Bom

Tails of Iron 2: Whiskers of Winter é um bom jogo e uma sequência competente, mas sua execução não é perfeita.

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Bruno Degering

Gamer há tanto tempo que usa consoles como referência cronológica para lembranças de sua vida. Amante de Mega Man, Resident Evil e Warcraft. Se gaba por ter zerado Battletoads aos 9 anos mas abandonou Bloodborne com 26.

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