Análise: The Last of Us Part 1 renova a aclamada obra de arte do PS3

Para iniciarmos essa análise de The Last of Us Part 1, primeiramente devo comentar como é bizarro imaginar que o seu primeiro lançamento ocorreu há quase 10 anos atrás. Uma vez que ele foi lançado para o Playstation 3 dia 14 de junho de 2013. Inclusive, é inegável que The Last of Us foi um jogo que inovou na indústria dos games trazendo uma narrativa mais profunda, visceral e imersiva que carregava personagens realmente humanizados em situações que deixavam os jogadores pensativos. The Last of Us Part 1 é o remake desta aclamada obra da jornada que conquistou inúmeros fãs, contudo, há muitos que dizem que é um remake desnecessário pelo jogo ainda ser “recente”, enquanto outros comentam que não viram muitas diferenças para o original.

Se você quer saber se esse realmente foi um remake merecido, continue lendo a nossa análise que foi feita graças a um código de Playstation 5 cedido pela distribuidora. O jogo possui tanto legenda como dublagem em PT-BR.

Um mundo pós-apocalíptico que esconde horrores e belezas

The Last of Us Part 1, igual ao título original, conta a jornada de Joel e Ellie em busca do da organização conhecida por Vaga-lumes, pois a garota possui a chave para tão desejada cura contra o fungo que domina a mente humana e transforma suas vítimas em seres agressivos e zumbificados.

Não é de se estranhar que o remake siga fielmente a história, fazendo com que tenhamos exatamente o mesmo conteúdo narrativo do jogo lançado em 2013. Não há cenas extras ou algo do tipo, porém, trouxeram alguns detalhes que dão uma roupagem nova a essa tão querida história.

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Os closes da câmera foram melhorados, pois em alguns momentos captam mais do corpo do personagem e, juntamente da melhoria gráfica, conseguem passar uma emoção visual ainda maior. E além das melhorias dos closes, essa emoção passada pelos personagens fica melhor quando verificamos que a animação das expressões dos personagens foram muito melhoradas.

Enquanto o outro fator está nas opções de acessibilidade, permitindo que jogadores com deficiências visuais possam se orientar por outros fatores como a audição, uma vez que o jogo herdou todas as funções de acessibilidade de The Last of Us Part 2 e também implementaram adicionando uma função de narração das cutscenes, onde há um narrador contando o que está acontecendo. É algo familiar ao que vemos em audiobook, pois esta voz realmente descreve como se fosse uma passagem de livro, não deixando a descrição crua.

O que esperar de novidade?

Vamos falar das novidades que esse remake trouxe para ampliar a sua experiência em The Last of Us, entretanto, não falaremos dos gráficos ainda.

Para começo de conversa, o jogo trouxe os bons e velhos 60 FPS e também a possibilidade de jogá-lo em 120 FPS em telas que possuem essa função.

Além disso, o jogo também foi pensado naqueles que amam fazer speedrun e quebrar recordes, pois agora possui um modo exclusivo para essa modalidade que é liberado após concluir a história original. Esse modo traz consigo um cronômetro inteligente que não contabiliza as cenas cinematográficas, animações ou as ligeiras telas de carregamento, fazendo com que mostra apenas o tempo jogado. Para trazer um recorde ainda mais justo, o game conta com informações de qual modo e dificuldade você realizou o speedrun.

Se você não é um dos jogadores que buscam terminar o jogo nos menores tempos possíveis, saiba que também há algo que fará com que você rejogue The Last of Us Part 1. Ao terminar a história principal, você ganhará pontos que poderão ser trocados por novos visuais de renderização que deixaram o visual desse épico título de um jeito completamente diferente. Por exemplo: com cores distópicas, filtro sombrio, preto e branco com aparência de filmes antigos, visual de zumbi para os personagens, 8-bit e muitos outros.

Inclusive, com esses mesmos pontos citados você poderá comprar algumas melhorias para deixar o seu gameplay mais divertido como flechas explosivas, matar com um tiro, munição infinita, craft infinito e muito mais.

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Se por outro lado, você não quer rejogar o que acabou de terminar, também terá a opção de começar a história The Last of Us: Left Behind que conta o que aconteceu com a Ellie antes dela conhecer Joel. Essa expansão do jogo original também ganhou as melhorias do remake e está incluso, podendo ser acessado no menu principal.

E, por fim, The Last of Us Part 1 herdou uma mecânica que era exclusiva até então da segunda parte do jogo. Toda vez que encontrar uma bancada, você contará com novas animações ao fazer melhorias em suas armas trazendo maior realismo nesta parte. Ou seja, será possível efetivamente ver o Joel trabalhando e melhorando suas armas, deixando de ser algo automático.

Gráficos melhorados

Talvez esse seja um dos pontos mais altos dessa nova versão do jogo, pois The Last of Us Part 1 traz consigo um melhoramento gráfico magnífico. Utilizando o motor gráfico presente em The Last of Us Part 2, o modelo dos personagens, texturas, iluminação, sombra e tudo mais está digno de um jogo de nova geração. Talvez em alguns pontos parece que os visuais sejam inferiores ao que vimos em The Last of Us Part 2, mas provavelmente isso ocorra porque enquanto um foi totalmente criado na engine atual, o outro foi recriado e adaptado.

Apesar do que eu disse, temos aqui uma experiência belíssima da obra de arte que foi The Last of Us, principalmente devido aos seus cenários magníficos e modelos realistas.

Conclusão da análise de The Last of Us Part 1

Para concluirmos essa análise de The Last of Us Part 1 devo dizer que temos aqui uma obra de arte totalmente renovada para a nova geração. Seja em seu desempenho ou gráficos de tirar o fôlego, o jogo é incrível e traz uma sensação de estar jogando pela primeira vez esta obra. As adições são extremamente bem vindas, trazendo alternativas e opções para esse título fantástico.

The Last of Us Part 1 é, sem dúvidas, um título obrigatório incluindo as pessoas que já finalizaram a versão original do jogo.

Essa análise de The Last of Us Part 1 segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.