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Análise: Starfield é sim o RPG espacial definitivo

Um acerto gigantesco da Bethesda

Nunca vou me esquecer quando estive presente fisicamente na saudosa E3 2018 quando Starfield foi revelado como uma experiência de nova geração. Mas nada além de uma logo na tela. E cinco anos após esse anúncio um tanto enigmático, trago a análise de Starfield.

Será que esse jogo megalomaníaco que sofreu diversos atrasos e onde a Bethesda foi comprada pela Microsoft, foi um acerto? Isso você irá descobrir agora em nossa análise de Starfield. E aqui já adianto que joguei no PC e não fui refém dos polêmicos 30 fps que Xbox Series foi limitado. Adicionalmente, a legenda em PT-BR está extremamente competente, o que é uma excelente notícia para os fãs brasileiros.

Fu Ros Dah espacial

Quando eu joguei Skyrim pela primeira vez eu me lembro como aquela cena inicial me marcou. Você acorda em uma terra desconhecida em uma carruagem sem conhecer ninguém. Sem saber o motivo você está indo ser executado. E na hora da execução um dragão aparece e toca o terror na cidade. E aos poucos, você era apresentado e ficava cada vez mais imerso naquele mundo medieval.

De forma positiva, eu tive a mesma sensação ao iniciar Starfield para trazer esta análise. Você começa em um elevador de uma mina em um mundo desconhecido. Após sua empregadora te dar as diretrizes do seu trabalho, você começa lentamente a ganhar controle do seu personagem.

Em seguida você vê o trabalho dos outros mineradores até chegar ao ponto de interesse onde minera um estranho e possível perigoso artefato desconhecido. Depois de acordar dos efeitos de ter pego esse item misterioso, você supostamente vai encontrar quem te contratou, mas logo em seguida piratas espaciais lhe atacam.

E a partir daí, você estará livre para seguir com a missão principal que é conhecer mais desse artefato e os mistérios ainda inexplorados do universo com o grupo Constelação.

O universo é seu parque de diversões

Assim como em Skyrim, onde seu objetivo era entender o misterioso poder dos dragões, aqui você tem que entender esse mistério do universo. Porém, todos sabemos que a missão principal pode ser completamente ignorada. E é isso que faz o jogo ser algo espetacular.

Devo admitir que gostei muito de conhecer o grupo da Constelação, que desbrava o universo procurando novidades. Assim como gostei muito de Barrett, Vasco e da Sarah. Mas o que realmente chamou minha atenção foi a infinidade de possibilidades.

Eu não tenho como comparar Starfield com Baldur’s Gate 3, mas não ficaria surpreso se o jogo espacial chegasse perto das possibilidades apresentadas no jogo focado em D&D. Fazia muito tempo desde que eu tinha jogado algo tão interessante e vasto.

Neste universo de Starfield, nós estamos no ano de 2330 e a humanidade colonizou incontáveis sistemas solares, além de ter dominado a viagem espacial. Esqueça a velharia que é o sistema solar e se aventure no conhecido e desconhecido.

Cada um dos inúmeros planetas tem pelo menos alguma instalação para ser explorada. Além disso, a narrativa dos personagens e suas milhares de missões e possibilidades são fascinantes.

Sua história, suas escolhas

Para tentar traduzir esse sentimento de fascinação em palavras, vou usar um ou outro exemplo do que vi em minha jogatina. Logo nas primeiras muitas horas de Starfield eu entendi que existem três grandes grupos: a UC que é a União de Colônias, o Grupo Freeman que é uma outra facção de colonos e temos os Piratas Escarlates.

Em determinado momento eu fui fazer uma missão em algum planeta e optei em ir em uma estação supostamente abandonada do planeta que estava repleta de piratas. E lá encontrei uma mala com uma peça de mecha que era contrabando. Eu peguei a pasta com certo receio para ver o que ia acontecer.

Logo ao chegar em um sistema que era vigiado pela UC, eles viram o contrabando e ali havia uma série de opções entre conversar, atacar, fugir ou conversar com o responsável pela segurança. Curioso, fui conversar com o responsável e ele me explicou que eu seria um encaixe perfeito para me infiltrar à paisana no grupo dos Piratas Escarlates.

Aqui mais uma vez eu tinha escolhas. Atacar a todos dentro de uma unidade militar (o que seria pouco inteligente), aceitar o acordo, pagar a salgada multa ou ir para a prisão. Eu logicamente aceitei a missão e depois de um tempo já tinha a confiança do Delgado, o líder dos piratas.

Isso foi um pequeno exemplo de minhas escolhas. E se eu não tivesse pego o contrabando? E se eu tivesse ido para um sistema controlado pelos Freeman ao invés da UC? Poderia eu ter matado alguém no processo? Essa gama de escolhas é algo muito presente no jogo que cada vez encanta mais e atiça sua curiosidade.

Eu apenas arranhei o que o jogo tem a oferecer. Essas missões, possibilidades e diálogos são expandidos a todas as regiões. Cada um com seus biomas próprios, religiões e mais. Seja encarar uma grande personalidade como ir ajudar uma fazendeira, sempre existem escolhas e situações coerentes com aquele momento.

Diálogos muito bem feitos

Agora, eu falei muito bem da infinidade de missões e escolhas, certo? Bem, ainda há mais a ser falado. E nessa parte da análise vou abordar a lore, qualidade de escrita e quantidade de missões disponíveis em Starfield.

E já adianto que esses tópicos me impactaram muito positivamente. De um lado existe uma gama quase infinita de missões. Temos a missão principal para desbravar o universo. Assim como temos missões que são principais de cada uma das facções. Temos também, missões de atividades dessas facções que mudam com a localidade.

Mas é só isso? Certamente não. Muitas vezes iremos ouvir rumores, poderemos falar com bartenders ou simplesmente alguém no meio da rua irá procurar ajuda sobre algo. Absolutamente tudo é motivo para uma missão.

E certamente uma pergunta que deve ter é: E isso afeta negativamente a qualidade das missões? Incrivelmente não! Nas primeiras horas eu fiquei preocupado que isso fosse acontecer, mas depois das primeiras dezenas de horas jogando Starfield, eu não senti nenhuma missão simples ou boba. Por mais que fosse até uma famigerada missão de pegar algum tipo de item, ela tinha um propósito. Existe um diálogo. Em algum momento existiria alguma interação e eu teria que fazer escolhas.

E por fim, algo que me deixou vidrado, foi na lore desse universo único. Simplesmente tudo tem uma história. Os grupos têm motivações. Eventos do passado, que são explicados enquanto joga, moldam os NPC’s suas personalidade e atitudes.

A parte da história e a riqueza desse mundo é simplesmente impecável!

Ambientação singular

E depois de rasgar elogios aos personagens, suas diversas histórias e as opções de escolhas, sou impelido a falar da sua ambientação. Afinal, do que serve uma história rica em um mundo sem graça?

Bem, mais uma vez fui positivamente surpreendido. Afinal, Starfield é lindo! Com um universo tão massivo eu achei que encontraria gráficos apenas ok e NPC’s sem graça. Ledo engano.

Com relação aos mundos e seus biomas temos os mais diversos possíveis. Temos mundos gelados, áridos, com florestas, cidades pujantes, mundos sem ninguém e mais. Adicionalmente temos estações espaciais de todos os tipos e naves que acertam em cheio em suas estruturas metálicas.

Inclusive, e pode parecer bobeira o que vou falar, é que me apaixonei pelas aberturas das portas das naves e estações. Algo que me fascinou nas construções futuristas foi na atenção aos detalhes, incluindo como tudo faz sentido. Os botões abrem portas, às instalações específicas tem que ser acessadas para construir ou desenvolver algo, as luzes no painel de sua nave respondem aos seus movimentos e mais.

Como amei as portas…

E isso fica perceptível ao abrir as portas. Não é apenas a porta abrir com simplicidade. Aqui temos uma lógica dentro de cada nave, construção no planeta e mais. Tudo tem uma física, fechamentos específicos e mais. E claro que isso é apenas um exemplo para ressaltar o carinho dado aos mínimos detalhes que se multiplicam em Starfield.

Por fim, falarei da qualidade visual dos NPC’s. Grandes jogos de RPG geralmente tem um ponto fraco que são os NPC’s e os momentos de conversa. Afinal, ter mil linhas de diálogos e manter tanto uma interação como qualidade visual deixa a desejar.

E sim, você já deve ter adivinhado – afinal estou me repetindo nesta análise nos elogios – Starfield acerta aqui também. Os NPC ‘s com quem irá conversar são muito bem feitos tanto em suas expressões, como com as câmeras que mudam para dar um sentimento de interação maior com a cena. Adicionalmente, os personagens sempre estão olhando para o lado ou mexendo um braço para ajudar na imersão.

Uma trilha sonora competente

E depois de trazer essa análise de imersão e ambientação, irei falar de como a parte sonora de Starfield ajuda a compor seu mundo.

Antes de mais nada eu digo com pesar que o jogo não possui uma música chave e impactante como Dovahkiin de Skyrim. 

Felizmente a parte sonora merece grandes destaques. Primeiro, a dublagem dos personagens é fantástica trazendo uma grande qualidade aos muitos diálogos. Assim como também temos os personagens fazendo diversos comentários sobre uma situação, mundo, facção e mais. Isso passa a impressão de estarmos em um mundo vivo. Ou melhor, em um universo vivo.

Em segundo lugar, temos a alta qualidade dos efeitos sonoros. O som de metal retorcido, som ambiente das pessoas, som das tempestades de areia, naves decolando e pousando e mais. É tudo muito bem feito.

E por fim, temos a trilha sonora que te acompanha em sua viagem pelo universo. Ela serve apenas como um acompanhante para momentos ou situações, onde acaba deixando os sons de cada mundo brilhar por si.

Hora de atirar

E imagino que você está se perguntando como é o gameplay de Starfield. E isso é o que abordarei agora. Antes de mais nada temos que lembrar que temos aqui um jogo de RPG que tem como mecânica principal o tiro.

E o que quero dizer com isso? Em suma, temos uma clássica mecânica de atirar no inimigo, mas não espere uma experiência primorosa de tiro como COD ou Destiny. E veja bem, não estou dizendo que é ruim atirar em Starfield. Mas não temos algo focado em atirar nos inimigos.

E como na maioria dos jogos de tiro, temos a possibilidade de correr, se agachar e mirar. No entanto, o destaque para essa parte vem das possibilidades na hora da trocação. A primeira coisa a ser levado em consideração é a gravidade que muda a cada mundo. Ou seja, as possibilidades mudam dependendo de um mundo com mais ou menos gravidade ou até batalhas sem qualquer presença de gravidade.

Adicionalmente, mirar na cabeça fará com que de dano crítico, assim como atirar no jetpack dos inimigos fará com que eles explodam. Também, é possível interagir com o cenário ao atirar em materiais explosivos ou tóxicos para dar um dano de área, assim como jogar granadas e preparar minas terrestres.

Do mesmo modo, um outro destaque é a possibilidade de usar poderes. Sim, Starfield conta com poderes, assim como vimos o Fu Ros Dah em Skyrim. Aqui contaremos com uma pequena dezena de poderes onde geralmente eles terão alguma correlação com poderes do universo como brincar com a gravidade de diferentes formas.

Por fim, temos as armas que além de possuírem diversos níveis de raridade, possuem estilos clássicos e classes próprias. O que quero dizer com isso, é que é possível termos uma metralhadora, escopeta, pistola ou até arma branca. Mas cada uma terá sua própria habilidade, tipo de munição e mais.

Habilidades e builds

Agora, embora tenha falado do combate competente de tiro, temos aqui um complexo RPG onde sua build irá influenciar no seu personagem. Antes de mais nada, é importante dizer que o ganho de XP é natural e de certa forma é fácil. Em pouco tempo terá diversos pontos de habilidade a serem gastos.

Mas antes mesmo disso, no início do jogo, ao montar seu personagem, você escolherá seu histórico. Isso fará com que libere algumas habilidades iniciais assim como abrirá opções de diálogos, ações e mais. Quer ganhar as pessoas no papo? Ou então ser um hacker habilidoso? Quem sabe ter contatos no mundo dos caçadores de recompensa? As opções estão na mesa.

Em seguida, poderemos ir distribuindo os pontos de habilidade a bel prazer em conjunto com sua evolução. Existem diversas árvores de evolução onde focarão na sua habilidade de batalha, habilidades de pesquisa, habilidades de voo, melhorias físicas e mais.

O curioso aqui é que cada uma dessas habilidades contém quatro níveis. E para liberar uma melhoria, além de gastar o ponto de habilidade, é necessário atender a uma exigência. Digamos que queira aumentar seu dano de bala de impacto. Cada nova melhora irá solicitar que mate cada vez mais inimigos com esse tipo de munição.

E em conjunto com essa complexa árvore de habilidade, você poderá equipar seu personagem com roupas espaciais, capacetes e até armas que vão ter algum tipo de resistência, ataque ou status especial. Assim como poderá fazer pesquisa de novos itens assim como poderá investir um bom tempo modificando suas armas.

Naves e entrepostos

Surpreendentemente, ainda há mais o que falar nesta análise de Starfield. Certamente você está se perguntando sobre as naves e batalhas espaciais. Certo? Bem, vou falar disso agora, assim como a construção de entrepostos.

Starfield não “apenas” tem um foco nos diálogos e possibilidades de RPG, como traz uma grande gama de exploração e descoberta. Por muitas vezes é possível ficar alguns bons minutos sem nenhum confronto, apenas conferindo os confins do universo.

Pois bem, inicialmente algo que investirá muito tempo é em analisar cada planeta para coletar seus recursos. Afinal você é um minerador e irá usar muito bem o ferro, cobalto, cobre e muito mais elementos que achará.

Esses elementos servirão para tanto fazer as pesquisas e melhorias de armas que mencionei, assim como poderá construir entrepostos. Mas o que é isso? Bem, entreposto é uma base que você construirá em qualquer planeta e ele servirá inicialmente para coletar o minério que esteja disponível no chão. A partir daí você precisará pensar em diversos detalhes como energia, extração, proteção e até uma moradia caso deixe algum companheiro lá cuidando desta base.

E agora, vamos as naves

Já nos céus do universo temos a sua nave. Aqui ela servirá primariamente como transporte entre os planetas e galáxias, assim como uma base espacial para poder fazer o que quiser, assim como será um cargueiro para carregar tudo o que coletar.

E claro, temos a batalha espacial. Aqui ela funciona muito bem, onde contará com comandos tradicionais e a possibilidade de ter três armas. O curioso é que cada nave possui uma quantidade limitada de energia e através do D-pad você pode direcionar essa energia para uma arma, motor, sistema de escudos, motor de dobra e mais. Você pode e deve se adaptar a cada situação.

Em seguida, enquanto estiver em uma batalha, temos também a possibilidade de mirar em uma nave inimiga assim como vemos na série Fallout. Será possível focar no escudo inimigo ou então em seus motores, por exemplo. Caso consiga danificar o suficiente a nave inimiga, será possível abordá-la e até roubar a nave para você.

E sim, é possível ter mais de uma nave, roubar naves, comprar naves ou até construir a sua própria do zero. Porém, faço um alerta. Construir do zero é algo muito complexo e sugiro fortemente que evolua aos poucos sua nave ou pegue uma nova. Isso servirá como um bom treino para fazer sua nave espacial do zero!

Oportunidades perdidas

Agora, se você chegou até aqui nesta análise de Starfield, deve estar achando que o jogo beira a perfeição, certo? E errado você não está. Starfield é um jogo fabuloso, mas isso não significa que ele não possua algumas falhas. Ou como eu preferi chamar aqui, oportunidades perdidas.

Primeiro sim, existem alguns bugs, mas nada que tenha interferido em minha aventura ou diversão. Apenas me recordo de uma cena onde a câmera “quebrou” e durante o diálogo fiquei olhando para a parede. De resto foi um NPC intrujão no meio de uma conversa ou então uma nave à deriva no espaço rodando mais que um beyblade.

E por falar em nave e espaço, algo que senti falta foi a possibilidade de efetivamente pilotar a nave dentre planetas ou até de ir para uma lua. Todo sistema de movimentação funciona através de quick travel e funciona bem. No entanto, fica aquele gostinho de querer poder chegar até um lugar efetivamente pilotando.

Por fim, vale dizer que Starfield é focado em um universo dominado por humanos. Eu em algum momento achei que poderia ver algo similar ao que temos na franquia Mass Effect, mas isso infelizmente não existe.

Novamente, o que falei não são problemas em si, mas acabam sendo oportunidades perdidas para ser algo ainda mais grandioso.

Conclusão da análise de Starfield

Em síntese, foi um tremendo prazer jogar Starfield e trazer esta análise. Temos sim aqui um game do nível do famoso Skyrim com as devidas evoluções e adaptações para essa ópera espacial.

De longe o maior destaque vai para a quantidade de história e possibilidades que existem nesse universo te deixando vidrado por dezenas até centenas de horas. A ambientação é fantástica e o destaque fica para a qualidade dos detalhes que o jogo traz como um simples abrir de porta, o visual diferenciado entre cada arma, ou até as texturas usadas no seu traje espacial.

Starfield chega como o maior e melhor jogo da Microsoft desde o lançamento do Xbox Series e é o que muitos chamam de System Seller. Em suma, se não tem um Xbox Series ou um PC e gosta de RPG’s, você terá que comprar um para jogar Starfield.

Essa análise de Starfield segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.

Um verdadeiro System Seller

Visual, ambientação e gráficos - 10
Jogabilidade - 9.5
Diversão - 10
Áudio e trilha-sonora - 9.5

9.8

Obra de Arte

Meu tempo com Starfield foi primoroso e temos aqui um jogo absolutamente incrível. Os fãs de RPG irão amar esse jogo que tem o mesmo impacto que Skyrim trouxe quando foi lançado em 2011. Com um universo muito bem feito e diálogos e possibilidades quase infinitas, Starfield é um jogo obrigatório para os fãs de RPG.

User Rating: 3.8 ( 2 votes)

Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

7 Comentários

  1. Estou jogando desde o lançamento. Não é isso tudo, parece uma tentativa de refazer o Mass Effect com baixo orçamento.
    Várias mecânicas são bastante similares. Destaco aqui o recurtamento de membros e os diálogos com eles. Parece muito uma cópia barata de Mass Effect. Mas sem a parte inteligente e mais interativa.
    É cheio de coisas mal acabadas que quebram a imersão. Vários detalhes como o acoplamento das naves, pouso, decolagem, quase tudo é só cutscene.
    A interface falha ajudar o usuário com dicas para entender algumas mecânicas, e detalhes simples levam a uma análise demorada e desnecessária do jogador.
    A expectativa de ter algo que se aproximasse de Star Citzen, com a estabilidade de uma release passou longe. Não dá pra comparar aqui.
    O Mass Effect é muito superior é quase todos os fatores, exceto o gráfico, por razões obvias.

    É um bom jogo, nos moldes dos AAA de 2010, mas com atualização gráfica. Contudo, eu realmente esperava algo bem melhor para 2023.

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