Vamos falar sobre a franquia de games Sword Art Online
O anime e light novel Sword Art Online possui uma grande fama em suas costas e, devido a isso, se torna necessária à existência de qualidade em suas obras independente de qual veiculo seja utilizado como forma de publicação (mesmo o Kirito sendo um ponto negativo). Atualmente no mundo dos games, a Bandai Namco foi a responsável pelo lançamento de Sword Art Online: Hollow Realization (que logo receberá nosso review), game no qual carrega uma enorme bagagem vinda de seus antecessores por meio de elogios ou criticas. Em meio de altos e baixos esse jogo representa a evolução de uma franquia em busca atingir a expectativa de seus fãs.
Quando Sword Art Online: Infinity Moment foi lançado em 2013 para o PSP, recebemos um RPG clássico de turno tendo uma base quase fiel ao enredo mostrado no anime/light novel, onde Kirito teria que subir todos os andares de Aincrad para garantir sua sobrevivência naquele mundo virtual. Por mais que tentasse trazer um trabalho de qualidade, o jogo apresentava seus limites devido ao hardware do primeiro portátil da Sony. Após um ano o PSVita (e tempos depois para o PS4) receberam o lançamento de um novo game da franquia intitulado de Sword Art Online: Hollow Fragment que aproveitava o potencial do novo hardware para não limitar-se e assim tornar-se um action RPG tentando resgatar elementos de MMORPG como raid boss, party e um sistema de afeição (que termina em “coito”). A maior ousadia da Bandai Namco foi mandar um “adios” para o plot da fonte original e desenvolver o seu próprio para o game, onde invés de Kirito ter ficado livre pós enfrentar seu ultimo opositor, acabou sendo surpreendido com a existência de novos andares em Aincrad. Para garantir a sua sobrevivência, o protagonista teria que suportar uma nova jornada naquele mundo perigoso e vencer a “Hollow Area”, o local mais perigoso do jogo. Um game grande, cheio de desafios e boss fight emocionantes, mas que peca em ter um conteúdo um tanto quanto repetitivo, além de um multiplayer bastante limitado.
Pensando nos pontos negativos foi lançado Sword Art Online: Lost Song em 2015, focando-se numa nova fase onde os personagens principais conseguiram sair de Aincrad e estão em ALfheim Online (ALO) um jogo baseado na terra nórdica das fadas com magia, raças e possibilidade do jogador voar. Deixando de lado algo que tenta simular um MMORPG, e tentando focar-se mais para o lado action, multiplayer e open-world, nos deparamos com uma mudança radical e que trouxe maiores elogios. Porém, ainda peca no fator de ser repetitivo podendo trocar de personagens e, consequentemente, variar o estilo de batalha. Não foi um jogo ruim, mas ainda não era aquilo que estavam buscando para a série.
No atual Sword Art Online: Hollow Realization deparamo-nos com a melhor combinação de características entre os dois últimos games da série, onde temos um estilo de combate mais voltado para o estilo do Hollow Fragment e ainda pegando certa carga do Lost Song. Talvez esse ainda não seja o “jogo perfeito” para simular um MMORPG, contudo, este é o caminho certo para o estúdio.
Infelizmente ou felizmente (para os apreciadores) o fanservice nunca deixou de ser forte mesmo a série já possuindo 4 títulos.