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Análise: Taishogun – The Rise of Emperor é primo pobre de Tsushima

Um jogo complicado de seguir jogando.

Taishogun – The Rise of Emperor é um jogo indie que leva o jogador ao Japão feudal pra enfrentar inimigos humanos e criaturas sobrenaturais em meio a um mundo aberto no controle de uma solitária (foco no “solitária” – vai fazer sentido) mulher samurai. O jogo foi lançado em março de 2021 e distribuído por LGS Productions, mas sem mais delongas, vamos falar deste jogo que tem dificuldade inicial comparada a jogos como da franquia Soulsborne e Sekiro.

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História

O início de um sonho…

A história é assim, detalhe, não vou resumir e colocarei na íntegra! É o seguinte: você começa em um vilarejo fantasma no controle de uma mulher samurai, em uma estrada dentro de um cercadinho em cima de um cavalo, chega em três portais ao final do caminho e viaja no tempo pra brigar. Pronto! Sim, sem brincadeiras, o jogo não tem uma introdução para a aventura, sem motivação ou algo para conhecer a personagem ou o saber o porquê dela estar naquele lugar sem ninguém. Mas ao pesquisar sobre a história, diretamente do site da PS Store, explica e não tem mais nada para entender.

Aqui vai o que temos de modo história via PS Store:
“No período do século 12 de Heian-Jidai, muitas tensões internas ocorrem com o aumento do poder dos clãs ao lado da corte imperial, onde fenômenos sobrenaturais misteriosos ocorrem. Ao longo dos anos, dois clãs poderosos lutaram intensos conflitos para dominar. Onde um deles liderado pelo lendário Shogun Hōjō Tokimasa alcançou grandes e importantes vitórias contra os outros inimigos. No entanto, os líderes regionais continuaram a ter grande poder e influência. Onde eles fizeram uma aliança secreta com forças ocultas para derrotar e assassinar o lendário Shogun e tomar seu posto de chefe militar. No entanto, após seu assassinato, todo o poder militar foi colocado nas mãos de sua filha Hōjō Masako.
A guerra de Genpei com Masako então começa, com a missão de derrotar todos os demônios e clãs inimigos que conspiram para assassinar o lendário Tokimasa.”

Taishogun “O jogo de um homem só”

Ainda não entendi qual é da espada fazendo clone das sombras

Durante abertura vemos cenas do gameplay com uma música épica e, enquanto rola toda ação no vídeo, notamos nos créditos algo bem curioso, até porque não podemos pular esta parte sempre que iniciamos o jogo: Gilson B. Pontes ser o responsável por trilha sonora, gráfico, efeitos sonoros, câmera e direção e em tudo mais que um jogo venha precisar. Por isso tomei a liberdade de dizer que é “um jogo de um homem só” e creio que a falta de um contraponto foi crucial para desenvolver Taishogun – The Rise of Emperor. Digo isto, por sérios problemas que impactam na diversão do jogo.

O jogo começa em Edo (atual Tokyo) no período Heian em 1185. O cenário se divide depois em três portais que transportam o jogador em uma viajem no tempo em lugares diferentes ao passar por cada um. Ao escolher um dos portais, podemos ver que é mundo aberto com uma bússola lateral circular no canto superior direito e horizontal na parte de cima da tela, e os cenários são iguais apenas mudando o clima de cada área que não se alteram, ao contrário do que diz a descrição do game.

Os ambientes possuem como base inimigos espalhados pelo cenário, árvores e raros templos ou construções, o que faz a personagem ser uma solitária sem interação com algum NPC ou qualquer personagem pelo fato de não existir! Existem dois tipos de desafios durante esta aventura sem rumo, que são os comuns indicados por círculos amarelos e monstros indicados por círculos vermelhos, os quais são mais resistentes e precisam de inúmeros ataques absurdos para derrotar

Controlar é o maior dos desafios em Taishogun

O.o

Durante o gameplay, o maior desafio é controlar já de início a personagem montada no cavalo, pois o cenário inicial é tão estreito que dificulta mais ainda adaptar-se, o que só vamos possuir uma melhoria ao domar o animal quando somos transportados para uma área mais aberta.

Apesar de podermos usar a espada para atacar enquanto estamos usando a montaria para esquerda ou direita é algo inútil, pois sempre que chegamos a uma certa distância, a personagem desce e sempre, SEMPRE, dá uma cambalhota sem rumo e do nada. Outro comando inútil é a possibilidade de andar agachado para, até então, dar um ataque surpresa no inimigo, mas, de novo, SEMPRE vão notar a gente ao chegara a 15 metros de distância. Deve ser a direção do vento que sempre muda quando vamos tentar surpreender o inimigo por trás e leva o cheiro até ele, só pode…

…Deu tudo errado.

A dificuldade para quem gosta de desafios é grande, pois basta um único ataque para começar tudo do zero no vilarejo. Não importa se é inimigo comum ou um monstro, será sempre uma chance. Somado a isto, não há recurso de mirar o oponente, a câmera fica alterando para ficar nas costas da personagem e isso faz ela virar para um lado vazio e começa a desferir golpes no ar. Os problemas para dificultar mais ainda não terminam por aí, porque tudo fica preto e branco quando estamos em batalha que, dependendo da posição da câmera e cenário, o inimigo vira uma sombra ao ponto de não o vermos ou mesmo desaparecer se posicionamos por cima para medir a distância entre o inimigo e a mulher espadachim solitária, ou seja, não vemos o ataque para desviar, que por sinal o jogo é só correr, atacar e desviar.

Conclusão Taishogun – The Rise of Emperor

Taishogun – The Rise of Emperor é um jogo que vale mais a pena para caçadores de troféu, pois ao se acostumar com a mecânica de desviar, atacar e domar a câmera, são um de bronze, três de prata, 10 de ouro e um de platina totalizando 15 troféus. Ainda mais se descobrir o bug que facilita obtê-los, que não contarei pois, a graça está na dificuldade do jogo. No mais, é um jogo que não nos faz querer continuar e não se envolver de fato com ele.

Essa análise segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.

Taishogun The Rise of Emperor

Visual, ambientação e gráficos - 1
Jogabilidade - 1
Áudio e trilha-sonora - 10
Diversão - 1
História - 1

2.8

Horrível

Taishogun The Rise of Emperor é um jogo que vale mais a pena para caçadores de troféu, pois ao se acostumar com a mecânica rende os 15 troféus.

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