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Análise: Destroy All Humans 2: Reprobed

O grande clássico de aventura interespacial foi lançado em 2006 à época com o título Destroy All Humans 2! Make War Not Love, para os consoles PlayStation 2 e Xbox. O jogo é uma sequência direta do seu antecessor. Agora a THQ Nordic juntamente com a desenvolvedora Black Forest Game resolveram refazer o jogo, igual fizeram com o primeiro da franquia, mas dessa vez alterando levemente seu nome para Destroy All Humans 2! Reprobed. Confiram aqui em nossa análise como está Destroy All Humans 2! Reprobed e vale a pena investir seu tempo.

A análise de Destroy All Humans 2: Reprobed foi possível graças a um código cedido pela produtora. O jogo será lançado no dia 30 de Agosto para PS5, PS4, Xbox Series, Xbox One e PC e conta com legendas em PT-BR.

A continuação de tudo….

O jogo se passa exatamente 10 anos após o primeiro. Em uma reunião da KGB é feita uma apresentação em slides mostrando que o protagonista de Destroy All Humans! O Cryptosporidium-137 havia falecido, mas que os Furons teriam clonado o 137 e criado o Cryptosporidium-138 que seria uma versão aprimorada com experimentos feitos pelo chefe dos Furons Orthopox 13, onde teria utilizado o DNA de humanos.

Como o experimento foi bem-sucedido o Crypto-138 foi colocado e aceito no meio dos habitantes da terra e inclusive infiltrado na Casa Branca se passando como presidente dos Estados Unidos, só que não para por aí, o Crypto-138 é único Furon a ter uma genitália, carinhosamente apelidado de “O pacote”.

A União Soviética então decide explodir a nave-mãe Furon com um míssil nuclear e é aí onde a aventura começa. Sua missão? Salvar os EUA da KGB que está tentando destruir a América e buscar vingança pela destruição da sua nave-mãe.

Durante o jogo você é levado para vários lugares pelo mundo, seguindo os rastros da KGB para conseguir alcançar os seus líderes, com muita dose de humor, várias piadas sobre a guerra fria e também sobre a década de 60 e você conhecerá a Natalya Ivanova uma russa para lá de atraente que vai mexer literalmente com Crypto-138.

Ressalto que a história do jogo atual é exatamente igual a franquia de 2006, então o jogo foi refinado, cenas refeitas, diálogos diferentes, mas não espere nada de diferente em sua espinha dorsal.

Com uma série de armas que podem eletrocutar, queimar e até penetrar os seus oponentes, você pode decidir durante a história a melhor forma de cumprir a sua missão, seja ela de forma discreta ou na mais pura essência do título do jogo, destruindo todos os humanos.

Em algumas partes as missões serão cumpridas diretamente do seu disco voador, o que faz com que alterne um pouco o estilo do jogo.

E vale destacar que caso compre o jogo, você levará gratuitamente Destroy All Humans! Clone Carnage que é uma versão multiplayer do game que já analisamos aqui em nosso site.

Que visual, que gráficos!

O jogo roda muito bem, algo que já era de se esperar na nova geração e contém telas de carregamentos rápidas. O jogo é muito bem desenhado, com cores vibrantes que chama muita atenção e deixa um visual muito bonito e agradável, o cenário pode ser quase todo destruído e grande parte das coisas o jogador pode interagir.

Seguindo os passos do primeiro game da franquia, as caras dos NPCs são repetitivas, variando muito pouco, então a sensação de encontrar a mesma pessoa várias vezes durante o cenário continua a mesma, mas isso não atrapalha a gameplay, até porque os rostos iguais são para diferenciar pelas etnias do jogo, hippies, russos, ninjas, policiais e etc.

Existem várias opções de personalização, de skins tanto para Crypto como para a nave, alguns liberados já ao iniciar o jogo e os demais vão liberando conforme se joga.

Alguns bugs foram observados, como carros entrando dentro da terra, andando fora da pista, mas acreditamos que será corrigido, tendo em vista que testamos o jogo em sua versão antecipada onde é normal se encontrar alguns problemas.

Trilha Sonora sensacional e bem retratada com a época

Durante a história nos deparamos com várias músicas, seja escutando em rádios espalhados pelas ruas, ou passando ao lado de alguns edifícios e até mesmo no rádio de seu disco voador. São músicas da década de 60 com um acervo de clássicos de rock.

A produtora inclusive se preocupou e colocou uma opção para quem faz lives, retirando assim do jogo as músicas que possuem direitos autorais para que não traga problemas para o streamer.

Os demais sons do jogo merecem elogios, como os tiros das armas, os objetos sendo arremessados às explosões, os desenvolvedores se preocuparam mesmo com tudo.

Conclusão

E chegando ao fim da nossa análise, se busca um jogo leve, sem muito compromisso para dar boas risadas e ainda gosta da temática alienígena você pode investir seu tempo e dinheiro em Destroy All Humans 2: Reprobed sem sombra de dúvidas.

O jogo possui um padrão de missões que geralmente variam entre 15 a 20 minutos a serem concluídas e depois de uma série de missões concluídas você enfrenta um chefe, vencido o chefe você vai para uma nova área, mudando assim o ambiente no qual o jogo se passa.

Essa análise de Destroy All Humans 2: Reprobed segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.

Destroy All Humans 2: Reprobed é diversão garantida

Visual, ambientação e gráficos - 8
Jogabilidade - 8.5
Diversão - 8.5
Áudio e trilha-sonora - 9

8.5

Ótimo

Se busca um jogo leve, sem muito compromisso para dar boas risadas e ainda gosta da temática alienígena você pode investir seu tempo e dinheiro em Destroy All Humans 2: Reprobed sem sombra de dúvidas.

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Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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