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Análise: Final Fantasy III do Pixel Remaster é simplesmente viciante

Venham conhecer a história por trás dos Onion Knights

Continuando os reviews envolvendo os seis jogos da coletânea Pixel Remaster do consagrado Final Fantasy, agora nossa análise será sobre Final Fantasy III que introduziu pela primeira vez na franquia a mecânica de jobs. Inclusive, diferente dos outros jogos da coletânea, essa é a minha primeira oportunidade de jogar Final Fantasy III em todo sua gloria e nostalgia, uma vez que o jogo não foi localizado no ocidente, uma vez que a SquareSoft (antiga Square Enix) resolveu cancelar a localização do 2 e 3, pulando diretamente para o 4 que veio com nome de Final Fantasy 2 e, consequentemente, o 6 roubou o título do verdadeiro terceiro jogo. Mais tarde houve um remake lançado para Nintendo DS que era bem leal ao conteúdo original, mas utilizando um visual diferente.

Quer saber mais sobre esse clássico? Continue lendo a análise.

Essa análise foi feita graças a um código de Playstation 4 cedido pela Square Enix. O jogo se encontra com legenda em pt-br. Todos os seis jogos se encontram com tradução pt-br e já estão disponíveis.

Uma nova lenda sobre os guerreiros da luz

A história de Final Fantasy III segue um grupo de quatro jovens “onion knights” que estava realizando um teste de coragem, mas acabam descobrindo um cristal durante a sua aventura. Descobrindo que eles eram as quatro pessoas destinadas a serem os guerreiros da luz, o cristal dá a eles poderes para evoluírem como guerreiros. Eles embarcam em uma jornada épica para salvar o mundo de um mal antigo que despertou e a única pista está num estranho e poderoso tremor de terra que abalou por completo o planeta.

Ao longo do jogo, o grupo viaja por um mundo fantástico e encontra uma variedade de personagens interessantes, incluindo outros guerreiros, diversos vilões e povos de diferentes reinos. Seguindo a mesma pegada narrativa do Final Fantasy II, vemos uma construção melhor nos NPCs, porém, o grupo protagonista segue os moldes do primeiro jogo da franquia, uma vez que eles são genéricos e não possuem background próprio.

Pela primeira vez os cristais estão tendo uma importância significativa para a história. Além disso, lidamos com diversas reviravoltas no desenrolar do roteiro, fazendo com que a aventura dos cavaleiros de cebola seja simplesmente viciante.

Final Fantasy III

Sistema de combate que já conhecemos, mas com uma grata inovação

Não temos muito do que falar sobre o sistema de combate de Final Fantasy III, uma vez que ele segue a mesma mecânica dos outros dois. Aqui temos batalhas de turno, onde você seleciona suas ações e posteriormente elas são executadas ao contraste com as ações dos inimigos.

O grande diferencial foi a implementação de “jobs” que são equivalentes ao que vemos no primeiro jogo com as classes. Porém, os jobs trazem uma individualidade maior, fazendo com que as classes de ataque físico tenham habilidades próprias como Thief ser capaz de executar furtos nos inimigos, Knight proteger o grupo como um tanker, o Monk poder canalizar a força para executar um golpe ainda mais poderoso e diversas outras coisas. Em FF3 temos mais de 15 jobs que você pode ficar alternando livremente, fazendo uso daquele que proporcionará o melhor desempenho contra um chefe específico ou contra alguma área. Por exemplo, Dark Knight é ótimo para eliminar inimigos que se multiplicam, enquanto Dragon Knight consegue causar dano adicional em criaturas que voam e dragões.

Outra inovação que o jogo trouxe foi a utilização de invocações, mas infelizmente não são todos os personagens que conseguem ser capazes de utilizá-las.

Um mundo bem mais amplo para ser explorado

Aqui vemos uma evolução nítida entre os títulos, pois enquanto os dois primeiros possuíam apenas um único mapa, em Final Fantasy III temos a utilização de dois mapas, onde o primeiro é da ilha flutuante onde os protagonistas vivem e o segundo é do mundo em si. Além dessa expansão territorial, o jogo também se destaca pela sua quantidade enorme de passagens secretas que fazem com que a exploração do game fique ainda mais rica, uma vez que anteriormente era bastante linear os caminhos que você poderia seguir.

Outro ponto importante é que durante a análise do segundo game, acabei criticando o fato de ter várias salas vazias. Felizmente neste jogo eles arrumaram essa questão, trazendo sempre um baú ou algum segredo dentro da maioria das salas, fazendo com que as vazias sejam uma minoria.

E, por fim, algo que merece ser mencionado é a utilização de magias como miniatura e sapo que modificam o corpo dos membros da party para que possamos explorar passagens pequeninas ou nadar na água. Essa utilização das magias foi, sem dúvidas, uma ideia genial.

Melhorias vindas com o Final Fantasy Pixel Remaster

Graças a remasterização de Final Fantasy III, temos um RPG bastante atual mesmo que possuindo uma pegada bem mais retrô.

Há uma opção de aumento de velocidade, fazendo com que tudo fique mais fluido, os gráficos foram refeitos e ficando com inúmeros detalhes em seus cenários, personagens, monstros e golpes. E, além disso, também é possível ativar ou desativar o combate, permitindo que você possa prosseguir tranquilamente até uma cidade para recuperar a sua vida, sem se preocupar com combates no meio do caminho.

Inclusive, é possível optar entre duas versões do áudio que é a versão original que toca as músicas remasterizadas no estilo 8-bit ou também a versão sinfônica que traz arranjos musicais da forma que já estamos acostumados. Falando ainda sobre as músicas, aqui temos trilhas sonoras mais animadas e épicas, ampliando a imersão.

Conclusão da análise de Final Fantasy III

A coleção Pixel Remaster se mostra cada vez mais algo necessário para apresentar aos fãs esses jogos clássicos que foram lançados há muito tempo. Durante a análise de Final Fantasy III pude me impressionar com a qualidade do jogo por conta de seu roteiro e sistemas implementados num game que havia sido lançado originalmente para o Nintendo. Com seu sistema de jobs, temos um maior controle sobre a party por conta da liberdade em fazer equipes variadas. Final Fantasy III é um RPG necessário para todo e qualquer fã do gênero.

Essa análise de Final Fantasy III Pixel Remaster segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.

Final Fantasy III - Pixel Remaster

Visual, ambientação e gráficos - 9
Jogabilidade - 10
Diversão - 9
Áudio e trilha-sonora - 10
Narrativa - 8

9.2

Excelente

Final Fantasy III se consagrada como o melhor jogo entre os três primeiros títulos da série, apesar de pecar no desenvolvimento de seus protagonistas. Ainda assim a narrativa é envolvente e prende o jogador do começo ao fim.

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Anderson Mussulino

Publicitário louco por toda a cultura geek. Redator do Última Ficha e apaixonado por jogos que vem da terra do sol nascente.

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