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Review: Final Fantasy XVI The Rising Tide

Está preparado para enfrentar o terrível Leviatã?

Final Fantasy XVI chegou como um marco para a franquia, em especial na questão das lutas de Eikons (summons) que trazem uma dimensão nunca antes vista na série. Agora em sua última expansão, The Rising Tide traz à tona o lendário dominante do Leviatã que estava desaparecido há mais de 100 anos.

Confira aqui em nosso review sem spoilers se vale a pena investir seu dinheiro em Final Fantasy XVI The Rising Tide e se as adições são bem vindas.

E assim como no jogo base, The Rising Tide encontra-se completamente legendado em PT-BR.

Uma história de 100 anos atrás

Diferente da primeira atualização Echoes of the Fallen que trouxe um único cenário e consecutivas batalhas, The Rising Tide traz uma experiência mais focada em um trecho da história que foi mencionado no jogo base, mas sem ser explorado.

Aqui nós iniciaremos com Clive recebendo uma carta misteriosa sobre um possível conhecedor do dominante do lendário Eikon do Leviatã. A história conhecida por todos é que o povo que recebia a benção do Eikon aquático foi dizimado e por isso ninguém nunca mais ouviu falar deles. Contudo, é aqui onde temos a grande reviravolta da história.

Na realidade, o povo da água se escondeu mais ao norte por muitas décadas após ter sido perseguido pela igreja. Por seguir crenças diferentes, eles foram perseguidos e dados como mortos, mas alguns sobreviventes do povo seguiram adiante e conseguiram recomeçar a vida no vilarejo de Mysidia tendo uma forte magia que os esconde de todo o mundo.

Ao se aventurar nessa história de cerca de 5 horas, Clive irá aprender mais sobre esse pedaço de história perdida assim como a triste história do dominante do Leviatã, sua ligação com outros Eikons e claro, com Ultima.

Aqui a narrativa segue o mesmo alto padrão do jogo base.

Os ganhos de The Rising Tide

Enquanto em Echoes of the Fallen nós ganhamos muitas armas e equipamentos, em The Rising Tide eu não senti a mesma evolução. De um lado podemos sim forjar novas armas e até pegar novos equipamentos. Mas o ganho é inexistente ou muito pequeno.

Já as missões secundárias infelizmente seguem a baixa inspiração do jogo base. Aqui basicamente iremos ter um desenvolvimento dessa vila e dos personagens. De forma geral você irá desbloquear e melhorar o ferreiro para forjar seus equipamentos e nova espada.

Contudo, o real ganho para o jogo é o Eikon Leviatã. Ele irá adicionar mais um set de movimentos baseado em água que afeta parte do campo. Embora ele seja bem legal, entendo que chega tarde demais. Afinal, é necessário já ter acesso à última missão do jogo para desbloqueá-lo.

Eu por exemplo já fiz todas as secundárias e missões de caça. Portanto não vejo grande utilidade para ele nesse momento, por mais que traga novas habilidades bem legais.

Incríveis visuais e batalhas

Embora em questão de equipamento The Rising Tide deixe a desejar, não posso falar o mesmo dessa nova região e das batalhas.

A nova área liberada é absolutamente linda. Temos aqui densas florestas ricas em detalhes que me tiraram o fôlego mais de uma vez. Ver ao longo a gigantesca onda causada pelo Leviatã e congelada no tempo é fabuloso lembrando um cristal márter. Adicionalmente, é possível ver inúmeras construções do passado no meio dessa floresta mostrando a antiga civilização que esteve por lá. Na hora fiz associações com civilizações Maia ou Incas. Realmente é tudo muito lindo.

E temos também as batalhas que são fabulosas. Ouso dizer que o Leviatã é o chefe mais difícil de todo o jogo. Antes de chegar nele quero pontuar que achei muito legal eles finalmente terem trazido os Tonberry com essa arte mais realista que o jogo possui. Esse é um inimigo clássico e temido da franquia e gostei muito do design e das lutas.

Adicionalmente, temos outros chefes muito interessantes que não falarei para evitar spoilers. Mas posso adicionar que tem mecânicas únicas. E tudo feito com uma performance impecável garantindo uma excepcional experiência de jogo.

E claro, por fim, temos a gigantesca serpente que nos apresenta uma luta extremamente desafiadora assim como épica. Aquele sentimento de estar em uma luta entre titãs é mais uma vez trazida ao jogo e temos uma briga com diversas etapas e de altíssima complexidade. Inclusive prevejo alguns jogadores sofrendo para passar por determinadas partes.

No geral temos que ter um excelente timing para driblar os ataques com Ifrit enquanto recebemos ataques quase infinitos. Realmente a luta contra Leviatã é espetacular e desafiadora.

Conclusão do review de Final Fantasy XVI The Rising Tide

De forma geral, The Rising Tide é uma excelente adição a Final Fantasy XVI. Temos uma última luta fabulosa de grandes proporções, o que é o grande ponto forte do jogo.

A história é bem feita e consegue encaixar bem no jogo base. Seus visuais são absolutamente fabulosos e as motivações e complexidade do povo da água é muito bem explorada.

Minha única crítica vem para o timing dessa DLC, pois ela adiciona coisas interessantes e mais poderes ao Clive, contudo, a maioria dos jogadores não irão aproveitar o Leviatã como poderiam em seu gameplay.

De qualquer forma, esse é um excelente e desafiador conteúdo para os fãs de Final Fantasy XVI. Temos aqui a última batalha épica do jogo!

Essa análise/review de Final Fantasy XVI The Rising Tide segue nossas diretrizes internas. Acesse e confira nossas diretrizes e nosso processo de avaliação.

Uma merecida última batalha

Visual, ambientação e gráficos - 10
Jogabilidade - 8.5
Diversão - 9
Áudio e trilha-sonora - 10
Narrativa - 9

9.3

Fantástico

The Rising Tide é uma excelente adição a Final Fantasy XVI. Temos uma última luta fabulosa de grandes proporções, o que é o grande ponto forte do jogo. A história é bem feita e consegue encaixar bem no jogo base. Seus visuais são absolutamente fabulosos e as motivações e complexidade do povo da água é muito bem explorada. Esse é um excelente e desafiador conteúdo para os fãs de Final Fantasy XVI

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Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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