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Análise: Song of Iron é uma doce e suave sinfonia

Que jogo, meus amigos... Que jogo!

Desenvolvido e distribuído pela Resting Relic, Song of Iron é um jogo no estilo side scroller, ao melhor estilo Limbo e Inside. Porém não pense que o jogo ficou só na narrativa e puzzle não: o jogo tem um sistema de combate interessante demais. Como eu disse: o jogo não é uma Canção de Ferro e sim uma Doce e Suave Sinfonia.

E, antes de mais nada, essa análise de Song of Iron foi possível graças a um código cedido pela produtora a qual agradecemos pela confiança e parceria.

Sobre Song of Iron

A princípio, a sensação que eu tive é que os desenvolvedores pegaram a receita de Limbo, Inside e Little Nightmares, adicionaram 2 potes de Whey Protein, 1 lata de Neston, jogaram em um liquidificador com 500 ml de Biotônico Fontoura e bateram por 15 minutos. Além disso, malharam por 4 horas seguidas e o resultado final é essa belíssima obra de arte em formato de jogo. Acham que eu estou exagerando? Dá uma olhada no primeiro print do jogo:

E esta é só a primeira tela do jogo. Ainda não está convencido? Veja este gameplay que fiz do jogo:

O jogo é um side scroller. Assim como jogos clássicos que tenho como exemplo: Sonic, Mario, BlackThorne, PitFall, entre outros. Contudo, o jogo não se limita a somente isso: ele traz um sistema de combate, de certa forma, bem interessante. Simples, porém muito funcional, como podem ver no vídeo que coloquei acima. E tem uma baita de uma história também. Não darei spoiler da história aqui, mas olhe só como o jogo é descrito nas páginas do jogo na Steam e na Xbox Live:

Atrás de você está uma trilha de elmos quebrados, escudos quebrados. Você segura o machado de um inimigo caído. Desgastado e amassado, vai se adequar ao seu propósito. O que vem pela frente ainda é um mistério, seu objetivo não é. Para salvar seu povo, você deve encontrar o Grande Templo dos Deuses, mas não espere uma recepção calorosa.

Jogabilidade

Bem como disse algumas vezes, o jogo é um side scroller. Portanto, você terá várias plataformas para subir, puzzles para resolver, desafios a percorrer. E como falei que o jogo tem combate, você terá muitos momentos de combate. Uma coisa que é bem interessante é que a maioria dos combates você pode evitar, ao melhor estilo Inside: passe pelas sombras, espere o inimigo virar e pronto, saia sem sofrer. Mas nada te impede também de sair lutando contra tudo e contra todos.

Uma das coisas que me deixou perdido no jogo é que os controles são um tanto quanto confusos. Os botões superiores do controle (LT, LB, RT e RB no controle de Xbox) são os botões usados para o combate. Muitas vezes eu me vi arremessando a arma que eu estava em mãos, ao invés de atacar o inimigo, ou então usar o escudo ao invés de atacar. Porém eu acredito que com mais prática no jogo, esse problema some quase totalmente.

O jogo também tem 3 barras no canto esquerdo, sendo uma de vida, uma de stamina e outra para usar poderes mágicos, que não posso falar sem dar um grande spoiler. Todas tem um funcionamento super simples, no qual me agradou muito

Gráficos

Quero só ressaltar uma coisa: eu joguei no Xbox Series X, mas eu acredito que tudo o que eu disser aqui embaixo, valerá tanto para PC quando para o Xbox One.

Os gráficos do jogo são um espetáculo a parte. A iluminação do jogo enquadra cada momento de forma única e até em momentos com “pouca luz” deixam o cenário imersivo. Um outro grande momento é quando temos os raios de Sol. A forma como os raios solares são expostos na tela deixa o cenário lindíssimo. Mesmo o cenário sendo e 2.5D, você percebe claramente que há um tratamento diferente em como as sombras incidem nos objetos.

As cenas de ambientes fechados também são extremamente lindas. Conforme você vai movimentando com o personagem, você sente o movimento das luzes e sombras em volta de você. E tem até uma parte que me lembrou Zelda ao abrir um baú (e até a luzinha interna do baú os desenvolvedores tiveram o capricho de representar).

Outro ponto que quero ressaltar é a água no jogo. Não é a das mais bonitas que eu já vi, mas os reflexos dos objetos sobre as águas é de uma precisão que eu vi em pouquíssimos jogos. Está certo que quando se joga, a impressão que a água é mais uma película do que realmente água, porém não tira a beleza da cena.

E pasmem, pessoal: o jogo não tem Ray Tracing e consegue fazer tudo isso! Fiquem aqui com alguns prints que tirei do jogo:

Sons e feitos sonoros

Para um jogo indie, eu senti os efeitos sonoros bem satisfatórios. Eu já vi muitos jogos que não tem metade do capricho e qualidade sonoras que o jogo traz. As músicas ambientam muito bem o jogo, trazendo emoção nos momentos corretos do enredo.

Considerações finais

Song of Iron é um daqueles jogos indies indispensáveis para os jogadores. O jogo é extremamente bonito, com uma ótima trilha-sonora que te ambienta perfeitamente em cada cena. A jogabilidade não chama atenção por trazer algo novo ou extravagante. Porém é simples e se encaixa perfeitamente com a proposta do jogo. E, por fim, podem jogar sem medo nenhum de ser feliz, pois o jogo garante umas boas horas de imersão e diversão.

Song of Iron já está disponível para Steam e Xbox Live.

Essa análise segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.

Song of Iron

Visual, ambientação e gráficos - 10
Jogabilidade - 8.7
Diversão - 8.2
Áudio e trilha-sonora - 8.3

8.8

Ótimo

Song of Iron é um jogo indie daqueles que você não pode deixar de jogar. Se você gosta de jogos ao estilo Limbo, Inside Little Nightmares, você tem a semi obrigação de jogar esse aqui. Se você nunca jogou algo do estilo, veja o gameplay novamente e pense com carinho.

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Eder DZR13

Um rapaz descontraído, engraçado, esperto e dinâmico. Esse cara não sou eu, mas eu amo jogar e viver no mundo gamer. Ainda procurando os dias de glórias porque de tanta luta, eu acho que serei a próxima DLC de Street Fighter. Detentor da 5ª Esmeralda do Caos e 3 vezes campeão da liga de Brawlhalla do condomínio. E ontem eu acertei a tela branca do Akuma.

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