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Análise: GRID Legends poderia ser muito mais

Interessado no jogo? Então leia nossa análise!

Depois de ter testado a versão de preview de GRID Legends, agora tivemos a oportunidade de conferir a versão final do jogo e estar trazendo essa análise! Será que a história do Piloto 22 se sustenta? E os modos além da história, valem a pena? Confira tudo aqui!

A análise de GRID Legends foi possível graças a um código cedido pela produtora. Ele já está disponível para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series e PC e possui legendas em PT BR.

Uma boa história, mas a IA deixa a desejar

Se você já leu nosso preview do modo história de GRID Legends, sinceramente não tenho muito mais o que acrescentar.

Jogando mais desse modo, o sentimento acabou sendo o mesmo. Embora os atores façam um bom trabalho demonstrando os mais diversos estilos, o fato de você (o piloto 22) não ter nenhum tipo de personalidade, você literalmente fica como um passageiro nessa história.

Quase toda corrida existem diálogos, intrigas, objetivos e mais. Porém, se você cumprir seu objetivo (muitos deles ficar em décimo ou melhor lugar), a história prosseguirá sem problemas. Uma oportunidade perdida é que não altera nada você chegar primeiro ou então em décimo. A história é bem linear nesse sentido.

E algo que achei que acabou sendo um problema nesse modo história, é que o jogo abraça diversas categorias do automobilismo. Isso não é um problema de forma individual, porém, sendo obrigado a passar por tantos estilos de jogabilidade, é possível empacar em certas corridas. No meu caso, o calcanhar de aquiles acabou sendo as corridas de caminhões adaptados.

Por fim, aqui fica uma crítica que vale tanto para o modo história como para todo o jogo, a IA é fraca no geral. Se você jogar na dificuldade normal ou até difícil, se prepare para experimentar um passeio no parque. Particularmente eu sugiro escolher as duas últimas dificuldades que apresentam uma melhor diversão e um desafio mínimo. Inclusive, a IA roda demais nas corridas. É comum você ver um carro quebrar ou até capotar. Infelizmente acaba sendo algo forçado demais.

E já que mencionei a IA do jogo, tenho que falar que o modo nêmesis está de volta, porém, não sei para que ele existe. Na teoria, um carro que entra no modo Nemesis fica “mordido” com sua direção agressiva e fica mais agressivo para com você, porém, eu honestamente notei nenhuma diferença real na corrida.

Outros modos em GRID Legends

Além do modo história, existem outros modos que variam entre multiplayer, corridas customizadas e um modo campanha que para mim foi o mais interessante de todos. A cada nova corrida independente do modo, você ganha pontos de experiência naquela classe assim como dinheiro (e é debitado os custos de conserto da corrida).

Com esse dinheiro em mãos é possível gastá-lo de duas formas. A primeira é liberar habilidades para a equipe e seu parceiro. Resposta melhor, mais agressividade, aumentar seus lucros, diminuir gastos e mais. São árvores de habilidade bem diretas ao ponto.

Já a segunda forma de gastar esse dinheiro é comprando carros. Como existem várias categorias, existem vários tipos de carros a serem comprados. E posso adiantar que eles estão longe de serem baratos. Eu senti falta de um equilíbrio no dinheiro ganho e o custo dos carros e habilidades.

E falando do modo campanha, ele para mim é o grande destaque dessa análise de GRID Legends. É possível escolher as categorias que mais gosta e focar nelas. Sim, eu ignorei com todas as forças a categoria no estilo de caminhão.

O modo campanha conta com muito conteúdo e irá te ocupar por diversas horas ao liberar as corridas e categorias mais difíceis.

Gráficos e áudio

Para fechar essa análise de GRID Legends vou falar de sua parte técnica. A parte do áudio me agradou bastante, embora não tenha nenhum grande destaque. A dublagem no modo história está boa, assim como os sons dos carros. Já a trilha sonora segue um estilo de rock que sempre te deixa atento e imerso na ação da corrida.

Já o gráfico é ao mesmo tempo impressionante e decepcionante. O lado positivo é que a ambientação é bem legal. As pistas são diversas e no geral são pistas baseadas em cidades que contam com mais de um traçado. As pistas de certos países são muito bem representadas te colocando na arquitetura dos países como Cuba, Inglaterra, França e mais.

Porém, ao observar com calma, é possível ver que alguns detalhes são muito simples. Em especial na câmera de cockpit onde os carros são um tanto pobres. As cores também são muito saturadas para tudo chamar sua atenção.

Conclusão da análise de GRID Legends

Fazer a análise de GRID Legends foi algo longe de ser complexo, afinal temos um jogo arcade com muitas opções e categorias. Infelizmente, pela falta de especialização em alguma categoria ou estilo, o jogo acaba não tendo nenhum grande destaque.

GRID Legends não é ruim, porém, não é bom também. Ele é apenas mais um jogo de corrida de arcade que irá divertir moderadamente o jogador. Com grandes lançamentos recentes como Gran Turismo 7 puxando para o lado da simulação e Forza Horizon 5 para o lado do arcade, GRID Legends acaba se apagando perante esses monstros da atualidade.

Adicionalmente, fica até difícil de indicar GRID Legends quando a própria Codemasters fez os excelentes DIRT 5 – que é um monstro entre os jogos arcades – e o excepcional simulador F1 2021.

A pergunta é: No meio de tantos jogos excepcionais lançados a cerca de 1 ano atrás, incluindo a própria desenvolvedora, para que comprar GRID Legends?

A análise de GRID Legends segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.

GRID Legends poderia ser muito mais

Visual, ambientação e gráficos - 7
Jogabilidade - 6.5
Diversão - 6.5
Áudio e trilha-sonora - 7.5

6.9

Mediano

GRID Legends não é ruim, porém, não é bom também. Ele é apenas mais um jogo de corrida de arcade que irá divertir moderadamente o jogador. Com grandes jogos no mesmo estilo disponíveis, GRID Legends acaba se apagando perante esses monstros da atualidade.

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Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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