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Análise: Grand Mountain Adventure: Wonderlands

Perfeito para relaxar

O mundo dos jogos é uma imensidão infindável, onde cabe todo tipo de universo: desde a caça de monstros de bolso até mesmo galáxias de tamanhos imensuráveis, passando por encanadores bigodudos que lutam contra monstros lendários e um ouriço azul mais rápido que a luz. E mesmo sabendo disto, não canso de me surpreender. Grand Mountain Adventure: Wonderlands é um jogo de mundo aberto de esqui.

E eu acredito que eu fui o escolhido para fazer esta análise pelas minhas infinitas habilidades em esquiar, já que eu sou um exímio esquiador. Vejam abaixo um belo exemplo do que estou falando:

Esta análise só foi possível graças a uma cópia digital de Grand Mountain Adventure: Wonderlands, gentilmente cedida pela produtora Microids, para a versão de PC (via Steam).

Sobre Grand Mountain Adventure: Wonderlands

De antemão, já adianto que esta foi uma experiência um tanto inusitada. Deixando as brincadeiras de lado, Grand Mountain Adventure: Wonderlands é um tipo de jogo que eu não procuraria na Steam para adquirir, mas eu estou muito grato por tê-lo conhecido, pois o jogo tem tudo aquilo que eu curto: o jogo é bom, é simples, é “da zueira” e muito divertido!

Basicamente, o jogo é um mundo aberto de esqui. Você é um esquiador e a sua missão é ficar esquiando sem fim. Faz uma manobra alí e acolá, faz umas corridas de descida de montanha, bate em algumas montanhas em alta velocidade. Viu, eu falei que eu era um exímio esquiador?

A única coisa que me chateou no jogo foi a falta do idioma português brasileiro. Hoje eu acredito que os jogos não tem mais a complexidade em traduzir (ou deixar localizado) os jogos. Mas como disse, isso só me chateou: isto não é motivo para não apreciar o jogo do jeito que ele é.

Gráficos

À primeira vista, achei muito estranho os gráficos do jogo. Eles não são ruins, e nem precisam ter uma alta resolução de monitor para jogar, mas com a posição da câmera de jogo, dá a impressão que os objetos do jogo foram retirados daqueles jogos de gerenciamento de cidades: Sim City, Banished, entre outros. Claro que se você se aproximar mais dos objetos, mais detalhes serão mostrados, mas nada que seja chamativo.

Já que falei da câmera do jogo, tive uma sensação estranha ao jogar: a visão da câmera é no estilo isométrico. Demorei um pouco a me acostumar com esta visão mas depois de um tempo, você se acostuma e ela faz sentido, já que é um jogo de esqui e geralmente esquiadores só vão “para baixo”.

Para ser justo ao jogo, quero destacar a neve. Pode parecer que é um detalhe bem pequeno, afinal, neve é sempre branca e gelada, porém é muito legal ver as marcas que o esquiador faz na neve, deixando rastros por onde passa e até levantando a neve quando faz uma parada mais brusca. Pode ser pequeno este detalhe, mas são os detalhes que fazem as diferenças.

Jogabilidade

Uma das coisas que me atraem em jogos é a jogabilidade. Às vezes o mais simples é o que mais encanta e temos aqui os movimentos simples e fáceis de serem realizados, porém com a dificuldade alinhada com o cenário que está esquiando. E aqui tive uma grata surpresa: o jogo te dá até 4 setups para escolher:

Os que me acompanham no site sabem que eu tenho uma certa aversão a jogar no teclado. E o suporte a controle no jogo me deixou bem animado. Contudo, eu recomendo muito que joguem no teclado, pois a realização das manobras ficam mais precisas (e até mais fáceis) utilizando o teclado. O vídeo que postei acima é utilizando um controle e vocês repararam que o descontrole foi bem nítido nos minutos iniciais. Tudo bem que depois que acostumei, as trombadas foram menos constantes, mas vão por mim: joguem no teclado. E se eu puder sugerir ainda mais, utilizem o 2º setup das teclas.

O controle do esquiador é bem suave sendo bem arcade: pode-se bater em cercas e elevadores a altas velocidades que nada acontece, pode ficar “forçando a barra” para que o esquiador “suba” nas áreas íngremes e mais. Porém, se você tentar pular e errar manobras, por um pouco que seja, o seu esquiador sofrerá um acidente e uma mensagem na tela aparecerá.

O mais interessante é que o esquiador reaparece em um checkpoint e se voltar no mesmo local do acidente, verá o par de esqui (ou a prancha) lá, para te mostrar aonde você errou.

As manobras que podem ser feitas são absolutamente simples de fazer. Basta pular (ou usar um morro para pular) e segurar uma das direções do direcional. Para os lados, o esquiador fará um giro lateral e segurando para cima ou para baixo, o esquiador tentará um salto mortal carpado. E não: vocês não leram errado, nem tampouco escrevi errado. O salto é carpeado porque o esquiador sai todo bugado, todo desengonçado, mas se cair de pé, a manobra é completada.

Ambiente

Estreando uma “coluna nova” de análise, senti a necessidade de descrever o ambiente do jogo. Por mais que seja óbvio que um jogo de esqui tem que ser prioritariamente em ambientes nevados, o que eu quero ressaltar é que o jogo é extremamente tranquilo. Um local realmente relaxante e calmo, como se o jogador estivesse de férias.

A atmosfera do jogo, junto com a música ambiente, traz uma deveras paz. Se você jogar com fone de ouvido então, a imersão do jogo fica completa. Se por acaso o seu computador tiver o Dolby Atmos for Headphones, o sucesso é garantido.

Sons e efeitos sonoros

A princípio, as músicas do jogo não são chamativas e nem empolgantes. Porém as músicas usadas no jogo passam uma sensação de ambiente calmo e tranquilo, fazendo este jogo ser ideal para quem realmente quer relaxar enquanto joga. Nada de se arriscar no Fifa, nem no Fortnite e nem mesmo no Street Fighter: se você quer realmente relaxar jogando, vai com este jogo.

No entanto, se você quer usar as músicas do jogo em sua playlist para ouvir fora do jogo, no seu programa preferido de música, eu aconselho a procurar outras músicas. A música do jogo é bem repetitiva, mas usada no jogo não atrapalha tanto. Se eu puder aconselhar nesta parte, procure a playlist Sessions.

Os efeitos sonoros são satisfatórios. E estão em volume baixo, ajudando muito a manter o ambiente relaxado. Até mesmo o grito de quando o esquiador acidenta é baixinho, para não alterar a vibe do jogo. Ou seja, para a proposta do jogo, os efeitos sonoros estão de acordo.

Considerações finais

Grand Mountain Adventure: Wonderlands é um jogo que me surpreendeu de todas as formas. Tudo bem que é um tema que dificilmente eu procuraria para jogar, mas o jogo é simples, divertido, ambiente suave e possui sons agradáveis. É praticamente o jogo ideal para quando você quer apenas passar o tempo sem muitas ambições ou relaxar jogando.

E, para finalizar, Grand Mountain Adventure: Wonderlands tem versão mobile, chamada apenas de Grand Mountain Adventure. O jogo pode ser adquirido tanto pela Google Play quanto na App Store, sendo ambos de graça.

Grand Mountain Adventure: Wonderlands está disponível para PC, via Steam e para Nintendo Switch. A versão mobie do jogo, Grand Mountain Adventure, está disponível para Android e iOS.

Essa análise de Grand Mountain Adventure: Wonderlands segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.

Grand Mountain Adventure: Wonderlands

Visual, ambientação e gráficos - 7.5
Jogabilidade - 8
Diversão - 8.5
Áudio e trilha-sonora - 8

8

Ótimo

Grand Mountain Adventure: Wonderlands é o típico jogo que você fica navegando nas páginas da Steam e acha que não é grande coisa. Porém, ao dar uma chance ao mesmo, você é surpreendido com um jogo totalmente inesperado e divertido, aonde nem o fracasso no jogo te deixa frustrado. Podem jogar sem medo algum.

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Eder DZR13

Um rapaz descontraído, engraçado, esperto e dinâmico. Esse cara não sou eu, mas eu amo jogar e viver no mundo gamer. Ainda procurando os dias de glórias porque de tanta luta, eu acho que serei a próxima DLC de Street Fighter. Detentor da 5ª Esmeralda do Caos e 3 vezes campeão da liga de Brawlhalla do condomínio. E ontem eu acertei a tela branca do Akuma.

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