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Análise: Kirby and the Forgotten Land acerta para seu público alvo

Uma relaxante e tranquila aventura

Kirby é uma das icônicas franquias da Nintendo que desde sua criação não havia aberto mão de uma câmera 2D, porém, tudo mudou em sua mais nova iteração! Confira aqui em nossa análise de Kirby and the Forgotten Land se a transição do mundo 2D para o mundo 3D foi ou não bem feita.

A análise de Kirby and the Forgotten Land foi possível graças a um código cedido pela Nintendo. O jogo já se encontra disponível para Switch e não conta com legendas em PT-BR.

Kirby, agora em um mundo 3D

Acredito que a melhor forma de começar a análise de Kirby and the Forgotten Land é falando de seu mundo 3D, a grande novidade para nossa querida bola rosa.

E para falar do mundo 3D, tenho que falar de sua brevíssima história. Uma estranha ruptura em formato de estrela aparece no céu e puxa tanto Kirby como seus amigos para esse novo mundo. A ambientação de Forgotten Land se passa em um mundo pós apocalíptico onde veremos diversos tipos de mundo como uma cidade abandonada, shoppings esquecidos, um parque de diversão só com inimigos e mais.

Seu objetivo será simples, recuperar o maior número de Waddle Dee em cada fase para que possa construir a cidade para você e seus amigos.

Dito isso, vou responder a pergunta, Kirby funciona em 3D? A resposta é um grande sim. A HAL Laboratories conseguiu trazer o sentimento de exploração e das habilidades de forma muito competente.

Claro, como sempre, os jogos exclusivos da Nintendo acabam se comparando entre si e é quase impossível não fazer um link com jogos como The Breath of the Wild e Mario Odyssey ou então muitos outros. Certamente, embora Kirby and the Forgotten Land tenha uma ambientação muito interessante, ele está um nível abaixo dos grandes exclusivos.

O design é visualmente agradável, porém é tudo feito de um modo mais simples. Algo que não me agradou é que o jogo tem a resolução full HD, porém, alcança apenas os 30 fps. Isso não seria um problema se tudo que fica um pouco mais longe do Kirby não ficasse a frames ainda menores. Isso quebra constantemente a imersão, pois embora tenha um ambiente populoso, os inimigos se movimentam de um jeito mais lento e bizarro lembrando slides de uma apresentação de powerpoint.

Gameplay simples e funcional

Historicamente Kirby é um jogo focado mais no mercado infantil com mecânicas básicas com desafios de plataforma e com seus icônicos poderes. Kirby and the Forgotten Land traduz muito bem essa ideia básica da franquia.

De um lado é relativamente simples explorar os mundos e conseguir as moedas, itens escondidos e claro, os Waddle Dee que tem que resgatar. Existem alguns objetivos escondidos em cada fase que são facilmente descobertos, e caso não ache de primeira, o jogo dirá o que está faltando após a conclusão da fase.

E falando dos poderes, Kirby tem a possibilidade de absorver os inimigos e seus poderes. Aqui nós temos os poderes clássicos, alguns novos poderes e duas adições que irei focar nelas. Uma das adições é a habilidade de “engolir pela metade” alguns novos itens que traz diversos novos momentos a franquia.

No geral, essas habilidades servirão ou para resolver alguns quebra cabeças ou para auxiliar em sua mobilidade de longas distâncias. Então se prepare para andar de carro, de barco, voar ou até surfar por uma montanha russa. As opções são bem vindas,  interessantes e trazem um frescor a fórmula.

Já a segunda novidade é que é possível evoluir seus poderes. Em cada novo mundo você contará com fases rápidas que servem para desafiar uma habilidade específica. Ao conseguir o tempo designado, você conseguirá uma estrela especial. Isso, juntamente com as instruções para evoluir cada habilidade, lhe dará mais poder na luta contra os inimigos.

Uma baita trilha sonora e um co-op que poderia ser mais

Um destaque gigantesco que tenho que fazer nesta análise de Kirby and the Forgotten Land é que sua trilha sonora é excepcional. Ela se destaca em diversos momentos e ambientes passando o sentimento de exploração, diversão e urgência. É tudo muito bem feito.

Em diversos momentos você se pega observando uma área e curtindo essa excelente trilha sonora.

E por outro lado, algo que deixou um pouco a desejar foi o modo cooperativo. É muito legal termos a possibilidade de dois jogadores se aventurarem neste mundo, porém, o segundo jogador é colocado de qualquer jeito, vou explicar.

Existe apenas a opção de usar o Bandana Waddle Dee como segundo personagem e ele não é capaz de absorver nenhum poder. Adicionalmente, a câmera foca em Kirby e caso não haja uma sincronia entre os jogadores, o Bandana Waddle Dee será constantemente “jogado para frente” para acompanhar Kirby.

Conclusão da análise de Kirby and the Forgotten Land

Kirby and the Forgotten Land acabou sendo uma ótima primeira aventura no mundo 3D para a franquia. Seus ambientes são bem feitos, seus poderes são divertidos de serem usados e a trilha sonora é memorável. Os auxílios dado pelo jogo tanto na câmera como nos poderes ajudam a experiência ser praticamente impecável em três dimensões.

É super importante frisar que temos aqui um ótimo jogo para quem busca uma aventura mais tranquila com desafios no máximo moderado. Kirby é uma franquia que foca mais no público infantil. Caso esteja buscando uma aventura mais desafiadora, Kirby and the Forgotten Land simplesmente não é para você.

Adicionalmente, o jogo bota em cheque, mais uma vez, a potência do Switch e evidencia a necessidade de uma atualização do console uma vez que existem alguns grandes sacrifícios feitos para Kirby rodar de forma limpa.

A análise de Kirby and the Forgotten Land segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.

Kirby and the Forgotten Land é um prato cheio para os fãs

Visual, ambientação e gráficos - 7.5
Jogabilidade - 7.5
Diversão - 7.5
Áudio e trilha-sonora - 9

7.9

Bom

Kirby and the Forgotten Land acerta em cheio em adaptadar uma franquia 2D para o 3D. OS gráficos são agradáveis e a mobilidade é be mfeita, assim com oa utilizaçào dos poderes (novos e antigos). Mas fale atentar que ele é um jogo tranquilo e relaxante que apresentará um baixo nível de desafio.

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Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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