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Preview: The Wandering Village adiciona tempero a um estilo clássico

Ninguém solta a mão de ninguém

O estilo de gerenciamento de base e recursos é algo que existe faz décadas e é um gênero bem difundido. E embora tenhamos centenas de jogos que abraçam essa mecânica, no geral tudo é, de certa forma, bem similar. E é aí que entra esse preview de The Wandering Village.

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Em The Wandering Village nós seremos responsáveis por cuidar de um bando de nômades que querem montar sua vila, porém, a oportunidade é encontrada em cima de um ser gigante chamado de Onbu que fica em constante movimento.

Se interessou pela premissa? Então confira aqui nosso preview de The Wandering Village que acabou de entrar em early access.

Uma linda arte

Antes de falar das mecânicas do jogo, eu quero falar de sua arte. The Wandering Village conta com uma mistura de gráficos desenhados a mão em um cenário 3D. No geral temos três níveis de visualização.

Ao visualizar a vila, você verá uma animação muito bem feita e detalhada dos seus moradores que irão trabalhar construindo edifícios, coletando matéria prima, plantando comida e muito mais. E ao fundo temos o cenário em 3D que está em constante movimento.

Ja ir ao segundo nível, temos a visão de cima desse ser gigante. Aqui temos um ambiente em 3D com a criatura também em 3D onde dependendo da onde estará, o ambiente mudará. Existem partes tóxicas para todos, partes normais, partes mais frias ou até mais quentes. Cada um dos ambientes contam com variações para a localidade.

E um destaque extra aqui é que é possível ver essa gigantesca criatura reagindo com o mundo como dormindo, comendo, se balançando e mais.

E por fim, temos a terceira visão do jogo que é o mapa mundo. Nele teremos uma visão muito simplificada, porém, eficiente para onde estamos indo e os perigos ou oportunidades que nos esperam

Gerenciando sua base

E bem, indo para a parte deste preview que é mais interessante, temos toda a questão de gerenciamento de base e de seu monstro em The Wandering Village.

De um lado, temos o gerenciamento clássico de sua base. Deveremos coletar recursos como madeira e pedra para irmos fazendo construções básicas assim como refinar essas matérias primas para fazer construções mais avançadas.

Adicionalmente, precisamos lidar com solicitações básicas como ter água disponível, comida e moradia. Vale lembrar que teremos em mão uma tribo pequena e iremos ter o problema de mão de obra. E ao aumentar a tribo, teremos que lidar também com o consumo maior de comida.

Até aqui os desafios são simples e vistos em outros jogos do estilo. Adicionalmente, existe uma árvore de habilidade onde é possível estudar uma nova tecnologia que envolve produção de novas comidas, novas construções ou até forma de interagir com seu Onbu.

E é aqui que o jogo ganha um grande diferencial com o Onbu. Por mais que você tente dar um comando para ele, no início ele simplesmente não irá te respeitar. Você deverá conquistar sua confiança para alterar uma direção no mapa em que julgue perigosa, para correr mais rápido, repousar em um ponto mais oportuno e por aí vai.

E isso é o que traz o diferencial para o jogo. Afinal com a movimentação do Onbu, o terreno vai mudando e consequentemente o ambiente será mais frio, mais quente, mais árido e por ai vai e isso irá influenciar diretamente na produção de sua comida, fabricação de água e também pode influenciar no humor do Onbu assim como desenvolver doenças.

Mas calma, que existem mais opções. Sendo a cereja do bolo você pode escolher como explorar os recursos do Onbu. É possível coexistir com os recursos naturais e tentar uma amizade, ou então, você pode explorar o próprio corpo deste gigante incluindo seu sangue!

Conclusão do preview de The Wandering Village

De forma geral, esse inicio de early access do The Wandering Village me agradou e muito. Temos aqui um jogo visualmente agradável e com desafios que sempre vão surgindo à medida que a jogatina passa

A adição do Onbu como uma base móvel que você pode virar amigo, explorar e se comunicar é algo extremamente bem vindo que consegue de certa forma inovar neste gênero tão batido.

Inclusive, me questiono o que irão adicionar no jogo que chega de forma tão completa em seu acesso antecipado.

Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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