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Preview: Daymare 1994 Sandcastle

De fã para fã?

Se você conhece Daymare: 1998 então se prepara porque estamos aqui para falar do mais novo jogo da franquia. Desenvolvido pela Invader Studios, a equipe amante de jogos de survivor horror promete levar a franquia Daymare para um novo patamar e por isso estamos aqui com o preview de Daymare 1994: Sandscastle.

Esse preview foi possível graças a código cedido pela distribuidora, a qual agradecemos a parceria e confiança de sempre!

Do que se trata Daymare 1994?

Inspirado nos clássicos de survivor-horror, Daymare 1994 te apresenta a uma nova protagonista, a agente especial da HADES, Dalila Reyes. A história se passa em uma instalação secreta do governo dos Estados Unidos chamada “Sandcastle”, onde Reyes foi enviada para investigar experimentos misteriosos (até aqui nada de novo).

A atmosfera do jogo é bem sombria, abusando muito de locais escuros e corredores com muitas curvas. Senti uma vibe de Dead Space mais do que qualquer outros jogo do gênero. O que não me desagrada, apesar de sempre querer ver algo mais puxado para a administração de recursos ao invés de combates rápidos e jump-scares.

Dito isso, em Daymare: 1994 Sandcastle você vai explorar ambientes claustrofóbicos, cheios de detalhes e, aparentemente, com um grande número de puzzles e afins. Isso é ótimo para que o jogo não se apoie somente em seu combate.

Ah, vale lembrar que esse jogo é o prequel de Daymare: 1998 (se passa antes), então se você gostou do primeiro, com certeza vai querer conferir esse também. E se você ainda não jogou nenhum dos dois, aproveita para começar pelo início e se preparar para muitos sustos!

Combate

Falando sobre a parte mais de ação do jogo, durante nosso tempo da demo tivemos acesso a duas armas principais: Uma Shotgun e uma SMG. Nada de muito diferente aqui, as duas funcionam como esperado – inclusive a SMG tem um dano baixíssimo como o de costume.

Os inimigos são rápidos! Sim… eles simplesmente correm muito mais do que tudo que eu me lembro em jogos do estilo. Não sei se é pelo fato de eles estarem com uma espécie de “ser de energia” os controlando.. mas se prepare para atirar para tudo que é lado quando 2 ou mais estiverem por perto. Vale pontuar que senti falta de um comando de esquiva para acompanhar a velocidade dos inimigos já que a SMG não tem muito efeito de atordoamento.

De novidade no combate temos o fato de que o inimigo real parece ser uma bola de energia que entra em corpos pelo chão. Se você derrubar um inimigo, essa massa de energia irá ser expulsa de seu corpo e procurar outro hospedeiro no ambiente que você estiver – ao que parece ela pode fazer isso duas vezes e depois irá desaparecer.

Após um breve período do jogo, Reyes terá uma arma diferenciada chamada Frost Grip, uma espécie de canhão de gelo acoplado no pulso que ajuda a criar novos caminhos, apagar incêndios, resolver puzzles e enfrentar os inimigos.

Ao enfrentar inimigos você poderá congelá-los e até mesmo soltar um tiro de gelo que pode eliminar as massas de energia antes que elas adentrem um novo corpo. A única limitação aqui é sua barra de “gelo” que irá se recuperar lentamente após ser usada.

Conclusão

Apesar da demo que tivemos acesso ser bem curta, foi legal confirmar a evolução gráfica e de jogabilidade se compararmos com o primeiro jogo. Adicionando também a vontade da desenvolvedora de testar algo mais Sci-fi, mais voltado para um Dead Space em ambientação – até temos uma mochilinha com LED para o Frost Grip.

O único pé atrás que fiquei foi para apelo aos inimigos rápidos e a falta de um combate um pouco mais cadenciado e estratégico. Mas isso pode ser meu saudosismo ao Resident Evil clássico falando.

Com bons gráficos e uma trama que pode ser bem envolvente, Daymare: 1994 Sandcastle é um prato cheio para quem curte jogos de terror. E o melhor de tudo é que ele estará disponível para várias plataformas, então não há desculpa para não experimentar o jogo que tem seu lançamento previsto ainda em 2023.

Curtiu nossa preview de Daymare 1994: Sandcastle? Fique de olho no Última Ficha para análise completa deste e de outros jogos!

Bruno Degering

Gamer há tanto tempo que usa consoles como referência cronológica para lembranças de sua vida. Amante de Mega Man, Resident Evil e Warcraft. Se gaba por ter zerado Battletoads aos 9 anos mas abandonou Bloodborne com 26.

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