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Análise: Gunbrella é um ótimo jogo de plataforma e precisão

Um herói improvável surge com sua inesperada arma

Nesta nossa nova análise, vamos falar de Gunbrella que logo de início surpreende. Desenvolvido pela Doinksoft, que nos trouxe Gato Roboto em 2019, é clara a evolução da empresa que traz uma excelente experiência neste jogo.

Se você curte um clássico jogo de rolagem lateral com desafios de plataforma e agilidade na hora de matar os inimigos, confira aqui em nossa análise porque Gunbrella é um jogo que você não pode perder.

Gunbrella está disponível para PC e Nintendo Switch e conta com legendas em PT-BR.

Uma clássica história de vingança

Então, ao iniciar Gunbrella temos uma mais do que clássica história de vingança ao melhor estilo John Wick. Ao chegar em casa um lenhador se depara com um cenário aterrorizante. Sua esposa está morta e sua casa está repleta do sangue de sua amada.

E sua pista? Uma estranha arma que ao mesmo tempo é um guarda chuva e uma escopeta. Em seguida nosso herói pega a Gunbrella e segue em busca de vingança.

A história é bem direta ao ponto, mas nem por isso ela é mal feita. Sim, nós iremos conduzir o protagonista por diversas cidades e falaremos com diversas pessoas para conseguir pistas sobre o que é a Gunbrella e porque alguém usou ela para matar sua esposa.

Através dessa história de vingança, será possível conhecer mais as pessoas que vivem nesta região e não somente nas cidades, mas como fora delas, no ferro velho, florestas, casarões e mais. O interessante é que ao conversar com cada uma dessas pessoas, você conhece um pouco mais desse interessante mundo.

Aqui não temos uma narrativa de outro mundo, mas temos algo muito bem feito e imersivo. Inclusive, ele mescla com sucesso um mundo em ruínas, uma grande organização de poder e até um culto sinistro! E claro, como eles afetam a vida das pessoas que tentam sobreviver.

Pixel art crocante com Jazz ao fundo

Em seguida, quero trazer a esta análise a parte mais técnica de Gunbrella, que está em sua ambientação e em sua parte sonora.

Falando em seus gráficos ele me agradou bastante. Aqui temos um jogo com bastante gore, ou seja, ao matar um inimigo você deixará um rastro de sangue na fase e seus pedaços rolarão no ambiente. As cidades são ricas em detalhes e os personagens ganham destaque em seu estilo.

É bem interessante ver esse mundo triste e decaído e como os ambientes seguem um estilo bem representativo. Por exemplo o ferro velho que está lotado de lixo e metal para todos os lados. Ou então a floresta que levanta uma névoa sinistra. Também temos a base do culto que traz uma mansão assustadora.

Tudo aqui é bem feito, mas existe uma ressalva. Algumas fases, como a própria floresta por exemplo, fica muito poluída. Existe tanta informação e camadas que o inimigo fica camuflado no próprio cenário. Isso traz alguns danos bobos.

Agora, falando de sua trilha sonora, ela faz sua parte e consegue ir um pouco além. Digo que ela faz sua parte, pois traz efeitos sonoros competentes e uma trilha que encaixa bem com a ação. Porém, nos momentos de conversa e andança pelas cidades, temos um jazz muito interessante que traz um outro clima a jogatina.

Digamos que aqui temos um bônus pela merecida pausa na correria e ganhamos um momento de contemplação sonora ao conversar com as pessoas.

Tiro, porrada e bomba

E bem, chegando na parte mais importante desta análise, posso dizer que sim, Gunbrella acerta em cheio em seu gameplay. Ele é simples, mas é super desafiador ao mesmo tempo.

Aqui temos um jogo que possui uma mistura de estilos. Primordialmente ele é um jogo no estilo de rolagem lateral com desafios de plataforma. Ou seja, teremos que dar pulos nos mais diversos estilos e diversas plataformas. Adicionalmente, nossa Gunbrella nos dá o poder de planar ou se projetar temporariamente. Isso aumenta a complexidade e gama de pulos e desafios.

Além dessa parte de plataforma, também temos por diversos momentos alguns pequenos puzzles e backtracking. Não ache que estou falando de um metroidvania, longe disso. Mas existe uma inspiração em certos momentos.

E claro, temos o tiroteio. Primordialmente iremos usar nossa Gunbrella que conta com seu tiro básico de escopeta. Com o desenrolar do jogo é possível melhorar alguns status como a velocidade de recarga ou potência do tiro.

Adicionalmente, existem tipos diferentes de tiros, assim como é possível jogar alguns arremessáveis como uma granada. Por fim, é possível tanto usar itens para se curar como aumentar sua vida total.

E embora eu não tenha trazido nenhuma mecânica revolucionária, essa combinação de jogabilidade funciona muito bem e traz uma experiência dinâmica, divertida e desafiadora. Claro, vale ressaltar que o problema que mencionei de algumas fases estarem tão cheias de informação, acabam trazendo algumas mortes bobas.

Conclusão

Em suma, Gunbrella é uma clara evolução do que a Doinksoft trouxe em Gato Roboto e traz um mundo rico em diversos sentidos assim como um gameplay desafiador e dinâmico.

Aqui temos mais um ótimo jogo nesse estilo de rolagem lateral que mescla diversos estilos e no final entrega uma experiência sólida e agradável. É certo que Gunbrella irá agradar a todos os jogadores que forem se aventurar nesse perigoso e interessante mundo.

Essa análise de Gunbrella segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.

Divertido e Desafiador

Visual, ambientação e gráficos - 8
Jogabilidade - 8
Diversão - 8
Áudio e trilha-sonora - 8

8

Ótimo

Aqui temos mais um ótimo jogo no estilo de rolagem lateral que mescla diversos estilos e no final entrega uma experiência sólida e agradável. É certo que Gunbrella irá agradar a todos os jogadores que forem se aventurar nesse perigoso e interessante mundo.

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Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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