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Análise/Review: Ghost of Tsushima Director’s Cut (PC)

O melhor port já feito pela Sony

Quando Ghost of Tsushima foi lançado pela primeira vez em 2020 para PlayStation 4, o jogo rapidamente se estabeleceu como um marco para os jogos de mundo aberto. Desenvolvido pelo talentoso estúdio Sucker Punch Productions, o título mergulhou os jogadores em uma experiência inesquecível, transportando-os para o feudal Japão do século XIII durante a primeira invasão mongol da ilha de Tsushima.

Agora, quatro anos depois, Ghost of Tsushima finalmente chega ao PC com Ghost of Tsushima: Director’s Cut, uma versão aprimorada que não apenas traz o jogo principal, mas também inclui a excelente expansão, “Ilha de Iki”, e o emocionante modo cooperativo Legends. Eu já adianto que achei o port para PC simplesmente uma verdadeira obra-prima técnica, mas se você quer saber todos os detalhes do porquê disso, confira a nossa análise/review completa abaixo de Ghost of Tsushima: Director’s Cut (PC) :

Um show de otimização e desempenho

Desde o lançamento inicial, os ports de jogos da Sony para PC têm sido notáveis por serem bem competentes (salvo exceções, como Last of Us Part 1), e Ghost of Tsushima: Director’s Cut talvez seja o melhor de todos. Graças ao trabalho meticuloso do estúdio de ports Nixxes, agora propriedade da Sony, este port de PC é uma verdadeira joia técnica, elevando a experiência de Ghost of Tsushima a novos patamares.

A otimização é impecável, com o jogo suportando taxas de quadros desbloqueadas, tecnologias de upscaling de última geração como DLSS 3, FSR 3 e Intel XeSS, além de ser compatível com recursos avançados como Nvidia Reflex e Nvidia DLAA para uma experiência mais responsiva e bem construída que nos consoles. Até mesmo configurações de proporção de tela ultrawide foram acrescentadas, permitindo que os jogadores desfrutem das vistas deslumbrantes de Tsushima em toda a sua glória panorâmica.

E o desempenho? Simplesmente excepcional. Durante meus testes em uma RTX 3080ti pareada com uma 5800X3D e 32GB de RAM, mesmo em configurações máximas em 4K com DLSS ativado, Ghost of Tsushima é capaz de manter taxas de quadros acima de 80 FPS nas cutscenes, que são as partes mais pesadas do jogo, e mais de 100 FPS durante o gameplay. Considerando o visual deslumbrante do jogo, é simplesmente absurdo que a Nixxes tenha conseguido esse nível de desempenho.

Os melhores visuais que Jin Sakai já viu

Embora Ghost of Tsushima já fosse um espetáculo visual em sua versão original para PlayStation, o port consegue deixar o jogo ainda mais bonito. Assim como já vimos na versão do jogo para PS5, os jogadores podem desfrutar de sincronia labial aprimorada com o áudio em japonês, adicionando uma camada extra de imersão à experiência cinematográfica, agora com ainda mais detalhes.

Além disso, o modo cinema permite que os jogadores experimentem o jogo inteiramente em japonês com legendas em português, enquanto o modo “Kurosawa” adiciona um filtro preto e branco inspirado nos clássicos de Akira Kurosawa, com grãos de filme para uma experiência clássica.

Para colocar a cereja no bolo, Ghost of Tsushima: Director’s Cut também suporta feedback háptico adaptativo do Dualsense no PC, transmitindo a sensação física dos golpes de espada e flechas da mesma forma como já acontece no PS5, o que não somente deixa o jogo ainda mais imersivo, mas também ajuda bastante no tempo dos golpes.

Desempenho Impressionante no Steam Deck

Enquanto Ghost of Tsushima: Director’s Cut brilha em desktops poderosos, é igualmente impressionante seu desempenho no Steam Deck. Eu tive a oportunidade de testar o jogo também no console da Valve, e apesar de ser inicialmente marcado como “não suportado” devido à inabilidade de se conectar aos serviços online da PlayStation para o modo Legends, o jogo roda surpreendentemente bem no dispositivo portátil.

Nos meus testes, com as configurações gráficas em “Médio”, Ghost of Tsushima manteve uma taxa de quadros consistente de 30 FPS na maioria das situações. Isso é uma façanha notável, considerando o tamanho e os gráficos detalhados da ilha de Tsushima.

O que torna esse desempenho ainda mais impressionante é que ele é alcançado enquanto mantendo uma boa qualidade de imagem. Mesmo sendo reproduzido na pequena tela do Steam Deck, os vastos campos ondulantes, florestas vibrantes e aldeias rústicas de Tsushima ainda conseguem encantar.

É realmente impressionante que o jogo consiga rodar tão bem em um dispositivo portátil compacto como o Steam Deck. Esse feito técnico da Nixxes é mais uma prova do incrível trabalho de otimização realizado no port de PC de Ghost of Tsushima: Director’s Cut.

A cereja no bolo

Agora, não vou me estender muito nesse quesito, já que já temos uma análise/review que fala sobre isso, mas é sempre bom lembrar para quem não jogou o jogo no console da Sony, o que realmente torna Ghost of Tsushima uma experiência especial é a sua narrativa e jogabilidade envolventes. A história de Jin Sakai, um samurai que abandona o seu código de honra para salvar sua terra natal, é muito bem escrita. Todos os personagens são profundos e memoráveis, com o próprio Jin sendo um protagonista complexo e cativante.

Fora isso, o combate é muito bom, combinando mecânicas de furtividade e ação em um sistema fluido e desafiador, principalmente no modo Legends, que me trouxe dezenas de horas de gameplay com amigos no PS5. As diferentes posturas de combate, cada uma com seus próprios movimentos e contra-ataques, adicionam uma camada estratégica emocionante às batalhas, enquanto os duelos tensos com chefes oferecem alguns dos momentos mais empolgantes e desafiadores do jogo.

E, é claro, o mundo aberto de Tsushima é muito rico. Desde florestas coloridas até aldeias rústicas e fortalezas imponentes, cada centímetro da ilha é uma obra de arte meticulosamente criada. Explorar este mundo, agora em altas taxas de frames a 4K, suporte a ultra wide e ainda mais detalhes, é absolutamente incrível e um feito da Nixxes.

Conclusão – Análise/Review: Ghost of Tsushima Director’s Cut (PC)

Para resumir esta análise/review, Ghost of Tsushima: Director’s Cut para PC não é apenas um excelente port – é a experiência definitiva de um dos maiores jogos de ação e aventura da Sony nos últimos anos. Graças ao trabalho meticuloso da Nixxes, esse lançamento eleva todos os aspectos do jogo a novos patamares de excelência técnica.

Desde o desempenho excelente, com altas taxas de quadros e suporte para as mais recentes tecnologias de upscaling, incluindo FSR 3, aos visuais aprimorados, cada detalhe do port é uma verdadeira obra-prima técnica. Seja você um veterano ou um novato absoluto em Tsushima, esta versão aprimorada para PC é simplesmente imperdível.

Essa análise/review de Ghost of Tsushima: Director’s Cut (PC) segue nossas diretrizes internas. Acesse e confira nossas diretrizes e nosso processo de avaliação.

Ghost of Tsushima: Director's Cut (PC)

Nota - 9

9

Excelente

O port de Ghost of Tsushima: Director's Cut para PC desenvolvido pela Nixxes talvez seja um dos melhores já feitos de jogos da Sony, e eleva uma experiência que já era absolutamente incrível nos consoles.

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Bernardo Cortez

Formado em Relações Internacionais, Bernardo aproveitou o dom de escrever para algo útil. Músico, viajante, cronista e amante de qualquer coisa que seja relacionada a jogos, seu sonho é ser jornalista na área. Tem um carinho especial por jogos que tragam o melhor de todas as formas de arte que os englobam.

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