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Copa do Mundo Overwatch: Conheça BGH Baba1u

Definidos os dez concorrentes a vaga de especialista da seleção brasileira de Overwatch, vamos montar uma série de entrevistas com os selecionados para ajudar os eleitores nessa dessa árdua escolha.  Para inaugurar essa seção temos o atual Coach da Brasil Gaming House, Felipe “Baba1u” Soares

Thiago Lyra: Olá, Baba1u! Obrigado por participar dessa entrevista com o Última Ficha.

Como você sabe, antes de lançar a lista oficial você foi uma das minhas apostas para estar entre os dez selecionados a vaga de especialista. Esse convite já era esperado ou foi algo que veio de surpresa ?

Baba1u:  Foi uma surpresa agradável. Eu estava na expectativa de figurar na lista principalmente pelo bom trabalho que venho executando na minha equipe desde 2016. Estamos invictos em campeonatos em território nacional e com a minha ajuda fomos campeão da Old Spice,  principal torneio de Overwatch em território nacional até o momento. Eu ter sido selecionado, demonstra o reconhecimento da Blizzard com o cenário competitivo nacional. Estou muito feliz, e caso seja escolhido farei o melhor para montar e ajudar a seleção.

Thiago Lyra : Você é uma pessoa bem experiente no meio do eSports. Quando você começou a se interessar pelos eSports e quais os times e jogos que você participou?

Baba1u: Comecei a me interessar por volta de 2002. Eu e meu irmão mais velho frequentávamos algumas lan houses para jogar Counter Strike 1.6.  Para dar aquela economizada, resolvi comprar um cd do Counter-strike e jogar de casa. Porém, nesse mesmo cd havia um jogo até então desconhecido chamado Day of Defeat. Me interessei no jogo por ele ser um FPS de Classes, comecei jogando em servidores casuais e depois me dediquei ao competitivo. Acredito que depois de Overwatch, DoD foi o jogo que dediquei mais tempo da minha vida, disputei alguns campeonatos, fui campeão de alguns, sendo considerado um dos melhores da minha classe.

Após o declínio do DoD, passei por diversos jogos, sempre tentando jogar competitivamente e evoluir meu jogo, jogos como: Team Fortress 2. HoTs, Hearthstone, Dota. No Overwatch comecei atuando de Tank pela Uranus Gaming e Oversalt. Com o término da minha equipe, fui convidado pela Black Dragons atual Brasil Gaming House para ser coach onde estou até o momento.
Estes são alguns campeonatos que já conquistamos no Ovewatch:

1st – BGC Rio 2017 – Overwatch
1st – Overwatch Old Spice Tournament
1st – Overwatch Brasil Premier League Season 3 Qualifier #1
1st – Liga Brasileira de Overwatch – 1a Edição
1st – DVM Cup #1
1st – MVP League Overwatch – Liga Profissional #1
1st – MVP League
1st – DVM Overwatch Cup – Qualify #1
1st – Arena Nexus Games
1st – Rei do Abate Invitational
1st – GTX Nvidia Challenge LAN – BGS 2016
1st – Supernova GrandSlam 2016

Thiago Lyra:  Um dos pontos que influenciará os eleitores na escolha desses especialistas, serão os critérios utilizados para a convocação dos seis jogadores da seleção. Você já tem algum planejamento montado para te ajudar a escolher os seis jogadores caso seja eleito?

Baba1u: O critério sem dúvida é o ponto mais importante que todos os especialistas devem estar atentos, afinal de contas, eles serão responsáveis por selecionar os jogadores que representarão a comunidade Brasileira de Overwatch no exterior. Não quero revelar toda minha estratégia de seleção nesse momento, mas o que posso adiantar é que a comunidade competitiva no Brasil se conhece, há um grande “networking” entre os jogadores, todo mundo sabe quem é bom em cada posição.
Uma das coisas que já tenho pronta é: 3 nomes para cada posição, importante realizar uma triagem de acordo com a role de cada um, e depois dessa escolha avaliar o desempenho destes 3 jogadores de cada posição, em todas as Seasons do competitivo e principalmente pelos campeonatos e desempenhos desde 2016 até o presente momento. Outro fato muito importante é que estes jogadores escolhidos sejam habilidosos com diversos heróis, é de senso comum que Overwatch é um jogo muito dinâmico e a necessidade de dominar mais de uma classe é algo no meu ponto de vista, muito necessário que estes jogadores escolhidos tenham nível acima de ótimo com pelo menos mais de 3 heróis. Se trazermos jogadores dinâmicos e versáteis para nossa seleção, a construção de estratégias e composições fica mais viável. Um dos problemas de um jogador mono-hero é que limita muito as possibilidades de composição e mapas a serem jogados.

Thiago Lyra: Ano passado nós não levamos um time muito bom para o mundial. O cenário evoluiu e hoje nós temos times e jogadores mais fortes e experientes. Quais são as chances do time montado esse ano no mundial?

Baba1u: Estou muito empolgado e otimista com a seleção deste ano. A comunidade Brasileira evoluiu muito desde a última Copa do Mundo, muito jogadores apareceram, novas estratégias foram criadas e principalmente, os times estão mais maduros. Naturalmente creio que estamos muito mais preparados e teremos muito mais chances que no ano passado. Focarei minhas escolhas em jogadores já consagrados do cenário, eles terão muito mais experiência e capacidade de representar o Brasil, pois vivem de Overwatch, treinam de cinco a ointo horas por dia, respiram Overwatch, são focados e amam o game e o que fazem.
Este ano vamos fazer bonito, eu prometo.

 

Bruno Degering

Gamer há tanto tempo que usa consoles como referência cronológica para lembranças de sua vida. Amante de Mega Man, Resident Evil e Warcraft. Se gaba por ter zerado Battletoads aos 9 anos mas abandonou Bloodborne com 26.

3 Comentários

  1. Mentira! Jogador que só pinava, fraco, jogava de assault porque não tinha braço. Foi sempre carregado!

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