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Análise: Lost in Random

Even!, Odd!, Even!, Odd!, Odd!?..., Odd!!!!!

Lost in Random desenvolvido pela Zoink Games e publicado pela Electronic Arts, é um game de ação e aventura gótico. Onde o destino de cada ser é determinado pelo resultado dos dados e vocês poderão conferir tudo em nossa análise.

E rapaz, tirar um 6 pode lhe trazer coisas boas e maravilhosas para o resto da vida, já um 3, lhe garante uma passagem direta para as linhas de frente. Entenda o que quero dizer em nossa análise de Lost in Random abaixo.

Lost in Random já está disponível para PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox One, Xbox Series X| S, Nintendo Switch, Origin e Steam e não conta com legendas em PT-BR.

História

Em Lost in Random você controla Even, uma menina que possui um azar tremendo e residente da cidade de Onecroft. No reino da aleatoriedade toda criança no seu décimo segundo aniversario é obrigada a jogar um dado da Rainha para decidir o destino dela. Sua irma Odd, após tirar a sorte grande é sequestrada pela Rainha. Depois de um ano do sequestro de Odd, Even sonha com um fantasma (Teru teru bōzu) em que acredita ser sua irmã lhe pedindo ajuda e decide sair atrás de Odd. Posteriormente após partir em sua aventura Even conhece Dicey, um dado vivo. O último dado guerreiro do mundo com o poder da aleatoriedade e assim começa a jornada de Even e Dicey.

A história do game é legal, mas se arrasta um pouco, porém quando ela não é interessante chega a ser um pouco tediosa. Todavia, explorar os cenários para descobrir mais os segredos de Sixtopia é algo bem bacana. Contudo, a falta de legendas em português pode afastar alguns jogadores.

Gameplay

O combate de Lost in Random funciona da seguinte maneira, Even possui um estilingue onde ela utiliza para acertar uns pequenos cristais no inimigo. Posteriormente, após quebrar eles, Dicey recolhe toda a essência deixada por eles no chão e começa a sortear as cartas. Em seguida Even o arremessa parando o tempo em volta e Dicey lhe concede X determinados, número de energia naquele arremesso para Even escolher as cartas em seguida (Caso ela tenha energia o suficiente). Ao contrário dos poderes das cartas, o estilingue da Even não da “dano” nos inimigos então qualquer espécie de ataque é necessário usar as cartas. Em suma, Even nunca está com as mesmas cartas, ou energia ao jogar um dado. Random também possui alguns puzzles e side quests para se fazer ao decorrer da jornada sendo algumas delas bastante interessante e outras meio chatas.

Lost in Random side quests

Lost in Random também possui um sistema de Deck Builder onde o jogador pode montar com cartas adquiridas ao decorrer do game ou comprando na loja. Assim como o combate mesmo comprando na loja, as cartas vêm de forma aleatória, mas é possível escolher a categoria das cartas quando elas se manifestam na loja.

Mesmo a gameplay do jogo sendo super interessante e bem bacana consegue ser bem repetitiva em seus momentos. Devido à quantidade de inimigos e pela falta de variedade de inimigos e talvez uma pequena oportunidade perdida de não ter implementado um pulo para a Even. Antes de tudo eu sei que o game não é de platforma, sobretudo acredito que um comando de pular cairia bem em algumas lutas e exploração de mapa. Ainda mais que tirando as pequenas descidas em que a Even faz, 90% do game ela só anda.

Gráficos e Trilha-Sonora

Lost in Random tem gráficos bem bonitos e detalhados (É o melhor filme do Tim Burton que já joguei). Captando uma boa lembrança do clássico O Estranho Mundo de Jack, Coraline, etc. Possuindo uma atmosfera e ambientação extremamente sombria, mas possuindo alguns constrastes claros em algumas cenas e lembrando bastante os filmes stop-motions. Sobretudo Random também possui diversos Npcs bem bizarros e interessantes, e inimigos com particularidades bem sombrias (Eu que não queria ser vizinho daquela Nanny).

A música do game também é boa e toda instrumental e sendo elas com tema bem sombrio e misteriosas. O Voice Acting dos personagens são boas combinando com os personagens e possuindo um narrador bem divertido que conta como a Even está se sentido e narrará os acontecimentos da história. Contudo, o Lip Sync às vezes falha em algumas cenas.

Conclusão

Lost in Random Conclusão

Lost in Random mesmo sendo um game bem diferente de muitos outros consegue surpreender aquele onde estava esperando nada de um jogo aleatório. Sendo bastante bonito em seus gráficos e possuindo uma gameplay extremamente simples após o jogador entender as mecânicas dele.

Essa análise segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação. A análise de Lost in Random feita com uma cópia da versão de PlayStation 5 recebida pela produtora.

Lost in Random

Visual, ambientação e gráficos - 7.5
Jogabilidade - 7.5
Diversão - 7.5
Áudio e trilha-sonora - 7.5

7.5

Bom

Lost in Random é um game bem bonito e bastante aleatório em seu combate, mesmo cometendo deslizes em alguns momentos consegue ser um game bastante interessante em seu todo.

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Bernardo Cortez

Formado em Relações Internacionais, Bernardo aproveitou o dom de escrever para algo útil. Músico, viajante, cronista e amante de qualquer coisa que seja relacionada a jogos, seu sonho é ser jornalista na área. Tem um carinho especial por jogos que tragam o melhor de todas as formas de arte que os englobam.

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