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Análise: Cyberpunk 2077: Phantom Liberty expande o jogo base e traz diversas novidades

Com história envolvente, a expansão consegue se destacar também pelas suas adições

Cyberpunk 2077 é, sem dúvidas, um dos jogos mais polêmicos dos últimos anos. Com um lançamento no mínimo desastroso, ele conseguiu se reerguer graças as atualizações lançadas. Assim como graças ao marcante anime Cyberpunk: Mercenários que foi lançado na Netflix. Como prometido pelos desenvolvedores, o jogo não seria abandonado. E a prova definitiva disso foi o lançamento da DLC da qual fizemos essa análise, pois Cyberpunk 2077: Phantom Liberty chegou trazendo mais vida e perigo para Nightcity.

Então, meu tchum, pronto para descobrir tudo sobre essa expansão que traz a parte mais perigosa da cidade dos sonhos? Só dê o delta depois que terminar de ler.

Essa análise de Cyberpunk 2077: Phantom Liberty foi feita graças a um código de PC via GOG cedido pela distribuidora. A expansão se encontra com legenda e dublagem em pt-br.

Uma nova esperança para V

Phantom Liberty se passa em meados da metade da história base de Cyberpunk 2077, quando V e Takamura são aliados e buscam uma forma de avisar Hanako Arasaka sobre a verdade por trás da morte de seu pai. Num certo dia, V recebe uma ligação um tanto peculiar, pois ela veio direto de seu Relic. Era uma trilha-rede que se identificou como Songbird e foi capaz de mutar Johnny. Isso fez com que ela e V pudessem ter maior privacidade para uma conversa.

Essa misteriosa mulher trouxe um pedido nada fácil ao mercenário, solicitando que ele fosse até Dogtown que é simplesmente a zona mais perigosa de Nightcity. Com a promessa de uma cura para aquilo que o matava, V seguiu as instruções e quando chegou no ponto que Songbird o direcionou, acabou sendo surpreendido com uma revelação inesperada.

A trilha-rede trabalha para a presidente dos Novos Estados Unidos! E a nave que elas se encontram iria pousar em Dogtown, então seria necessário ajuda para garantir a segurança da presidente, pois esta área é controlada por um homem extremamente perigoso. Infelizmente o plano deu errado e a nave acabou sendo abatida, fazendo com que V fosse ao resgate da presidente e de Songbird. Porém, isso fez com que ele apenas entrasse em algo muito maior do que salvar a vida da presidente.

Nem tudo saiu como o esperado

Durante a missão, Songbird desaparece. Em busca de resgatá-la, V acaba unindo forças com um antigo aliado da presidente Myers, o ex-agente Solomon Reed (interpretado por Idris Elba) que possui um passado repleto de segredos.

Cyberpunk 2077: Phantom Liberty traz consigo uma narrativa muito bem construída. Principalmente devido aos novos personagens possuidores de um background profundo e que conquistam facilmente a nossa empatia, fazendo com que certas escolhas sejam mais difíceis do que aparentam. Além disso, a expansão também traz inúmeros trabalhos secundários em Dogtown que apresenta mais desta temível região.

Outro ponto forte está na forma que também desenvolve personagens conhecidos como Johnny Silverhead que conta algumas peculiaridades de seu passado. Outro exemplo, é que temos uma maior participação do Mr Hands.

Dogtown traz uma beleza distópica para Nightcity

Dogtown originalmente era uma zona de Nightcity, mas acabou sendo dominada pelo poder militar de Kurt Hansen. Ele se mostra uma terceira força dentro de Nightcity, ficando em pé de igualdade com a Militech e a Arasaka.

As ruas de Dogtown não estão sobre proteção dos corpes, fazendo com que a milícia de Hansen seja a única “proteção” para os cidadãos. Infelizmente, isso quer dizer que as ruas são dominadas por gangues e gente realmente perigosa.

Porém, V já está acostumado a lidar com pessoas perigosas ou passar por situações de risco. Graças a isso, Dogtown é uma nova terra de oportunidades para o mercenário. Há diversas missões secundárias que servem para apresentar mais sobre essa parte de Nightcity e também trazer diversos dilemas que vão influenciar diretamente na experiência. Por exemplo, numa determinada missão, precisei escolher entre confiar ou não na minha cliente. A escolha na qual optei resultou num caçador de recompensas me perseguindo.

Análise Phantom Liberty

Novos conteúdos estão presentes

Outros eventos também foram adicionados como novos trabalhos para V, interceptar carga do Hansen, roubo de carros para o El Capitão e várias outras atividades espalhadas pelo mapa.

Sobre as missões do El Capitão, aqui temos que “recuperar” veículos para os clientes dele. As missões tem um objetivo em comum, mas cada uma traz algum diferencial como não bater o veículo, chegar no limite de tempo ou destroçar os inimigos que estão chegando. Essas missões brilham ainda mais graças à mecânica de combate sobre rodas que chegou com a atualização 2.0. Agora, V é capaz de atirar enquanto dirige, podendo usufruir de suas próprias armas ou das armas que estão equipadas nos carros como metralhadora ou canhão.

Falando no mapa, tiveram cuidado para escolher onde estariam essas atividades. Isso faz com que a conclusão de uma esteja próxima do início de outras, trazendo um fluxo natural. Isso evita que você precise se deslocar para muito longe.

Análise Phantom Liberty

O que não lhe mata, te torna mais forte

Com a chegada de Cyberpunk 2077: Phantom Liberty, V também ficou mais forte com a expansão de nível para o 60 juntamente da nova árvore de habilidade que trouxe finalizações de armas e habilidades extremamente úteis como refletir projéteis com a katana.

Contudo, não foi apenas isso que fez o protagonista ficar ainda mais mortal, pois agora o seu maior ponto fraco que era o Relic também virou uma força. Songbird realizou uma atualização no Relic, fazendo com que ele possuísse habilidades próprias para não ser apenas um empecilho para V. Dito isso, você poderá depositar pontos próprios para desbloquear novas utilizações das implantes cibernéticos dos braços ou para abates furtivos, por exemplo.

E como consegue esses pontos? Dogtown terá atividades específicas para que você consiga chegar até uma base de dados abandonada pela Militech, onde poderá se plugar e liberar um ponto de experiência.

No geral, essas novas adições fizeram com que o gameplay de Cyberpunk 2077 ficasse muito mais dinâmico, trazendo novas opções de movimentação e também maneiras para abater os seus inúmeros inimigos.

Análise Phantom Liberty

Gráficos e áudio que fazem jus a nova geração

Cyberpunk 2077: Phantom Liberty consegue surpreender em seus gráficos por conta da beleza distópica de Dogtown e também no modelo dos novos personagens. Eles estão com um número muito maior de detalhes, além de possuírem expressões mais marcantes onde o principal destaque vai para o Solomon Reed com a excelente interpretação de Idris Elba.

Além dele, claro, os outros novos personagens também possuem gráficos mais realistas, enquanto alguns antigos como Johnny Silverhand também teve o seu modelo atualizado, fazendo com que até os fios de cabelo ficassem mais suaves. Isso é algo familiar com o que vemos em Burning Shores, a expansão de Horizon Forbidden West.

Além dos gráficos, os efeitos sonoros juntamente das dublagens são excepcionais, mostrando a mesma qualidade do que vimos no primeiro jogo. Além disso, a trilha sonora está tão bem encaixada nas diversas cenas que ela consegue trazer empolgação em momentos de tiroteio.

Falando em trilha sonora, Phantom Liberty traz três novos canais de rádio. Isso faz com que a variedade de trilhas sonoras durante seus passeios em Nightcity seja mais diversificada.

No entanto, um ponto negativo que notei está em poucas cenas onde houve falta de movimentação dos lábios. Não foi apenas uma falta de sincronização, já que o personagem em questão, o Hansen, nem mesmo abriu a boca. Apenas gesticulava o rosto, enquanto a voz saia.

Análise Phantom Liberty

Conclusão da análise sobre Cyberpunk 2077: Phantom Liberty

Quando a CD PROJEKT RED anunciou a expansão, ela não veio como uma surpresa, pois era algo aguardado por muitos. Entretanto, ao jogar para escrever a análise de Cyberpunk 2077: Phantom Liberty acabei sendo surpreendido por tantas adições que vieram por meio da expansão juntamente da atualização 2.0. Isso fez com que a experiência em Nightcity e Dogtown fossem completamente inéditas.

Phantom Liberty não só traz uma nova narrativa como também imerge o jogador em várias adições com atividades, mapa expandido, as habilidades do Relic e personagens inéditos extremamente carismáticos e possuidores de um passado envolvente. E, claro, a expansão também entrega uma nova história repleta de reviravoltas.

Cyberpunk 2077: Phantom Liberty é essencial para todos que buscam se aventurar em Nightcity.

Essa análise de Cyberpunk 2077: Phantom Liberty segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.

Análise - Cybperunk 2077: Phantom Liberty

Visual, ambientação e gráficos - 10
Jogabilidade - 10
Diversão - 10
Áudio e trilha-sonora - 9
Narrativa - 10

9.8

Maravilhoso

Cybperunk 2077: Phantom Liberty consegue se destacar pelas adições que foram feitas para o jogo base juntamente de sua narrativa envolvente trazendo uma trama repleta de plot twists. Além disso, seus gráficos estão impressionantes, enquanto as habilidades novas do Relic deixam o jogo ainda mais dinâmico.

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Anderson Mussulino

Publicitário louco por toda a cultura geek. Redator do Última Ficha e apaixonado por jogos que vem da terra do sol nascente.
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