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[Destaque da Semana] Lula ataca games! Mas os que está por detrás da fala do presidente?

"Duvido que não tenha um moleque (...) jogando estas porcarias"

O presidente Lula teve uma semana cheia de declarações polêmicas e duvidosas como da guerra entre Ucrânia e Rússia, sobre crianças com transtornos mentais e ataque aos games! Cada tema tem uma série de complicações e problemas que repercutem em outras partes, mas daremos atenção sobre o que o presidente declarou e o que está por detrás das falas da indústria que cresce mais e mais no Brasil e a indústria mais rentável do mundo, a de videogames. Além, disto, traçar onde as falas do presidente reverberam de forma negativa no meio gamer ao errar em sua declaração.

Um breve contexto

Antes um breve contexto. Os recentes ataques à escolas pelo Brasil aumentarem fez um alerta em todo o país, onde os pais acreditavam ser um local mais alheios aos conflitos e violências sociais. Cada federação, principalmente onde ocorreram os ataques, começou agir para tentar evitar um próximo desastre e foi então que o Governo Federal, afim de uniformizar e sanar o problema de forma conjunta com cada governo estadual. Então uma reunião com governadores foi agendada para discutir o problema no último dia 18 (terça, feira) em Brasília e foi onde Lula deu a declaração cheia de preconceitos e falta de conhecimento sobre o assunto.

“NÃO TEM GAME FALANDO DE AMOR. NÃO TEM GAME FALANDO DE EDUCAÇÃO. É GAME ENSINANDO A MOLECADA A MATAR”

E lá vamos nós…

Não é a primeira vez e, pelo visto, não será a última que jogos serão tratados com preconceitos e desconhecimentos. No entanto, chama a atenção por um presidente de um país tão imenso e importante como o Brasil soltar tal declaração e deixa claro que Lula não tem conhecimento e nem ao menos buscou entender sobre o assunto. Alguns podem dizer a idade e, sim, pode ser. Mas é um problema quando alguém com tamanha experiência política e oratória soltar estes achismos, ou seja, o próprio não vai ou não tem interesse em aprofundar-se sobre o tema e apenas busca culpados.

“Duvido que não tenha um moleque (…) jogando estas porcarias”

Durante a campanha foi bem diferente ao ponto de adotar uma cartilha com propostas para a área de jogos no país, o que deixa a entender que nem ao mesmo leu a cartilha ‘Lula Play‘ ou procurou alguém que a explique.

Lula durante campanha em busca de votos, uma vez que o próprio declarou não ter celular e nem usar redes sociais

O erro e o impacto da declaração do presidente

O presidente Lula erra feio ao criticar os jogos e levantou uma série de críticas e memes na internet. Erra devido não haver relação entre a violência e os jogos segundo estudo realizado pela Universidade de Oxford, Inglaterra, onde examinou os efeitos em 1200 alunos de 12 a 15 anos nos mais variados tipos de jogos e o tempo gasto jogando. Os acadêmicos chegaram à conclusão que não há ligação entre games com teor de violência e agressões na vida real.

“E cada vez, muito mais mortes do que na Segunda Guerra Mundial”

Mas impacta de forma bem negativa, pois o Brasil encontra-se de fora da chamada “tecnologia do conhecimento”, onde os países desenvolvidos investem pesado em áreas tecnológicas e que refletem o mundo contemporâneo. No caso dos games, falta uma regulação trabalhista, investimento educacional, tecnológico e que, coma fala de Lula, serve apenas para aumentar os preconceitos que o país tem com o tema, o que pode gerar empregos na área da música, teatro, cinema, comunicação, marketing, logística, produção de aparelhos, desenvolvedores, artes plástica… isso só pra iniciar o que um game pode beber da fonte de várias áreas para criar um mundo onde as pessoas podem desfrutar do seu tempo e ter conhecimento.

E nada de retratação

O presidente Lula soltou na mesma semana frases polêmicas no conflito entre Ucrânia e Rússia, se retratou via redes sociais (onde o mesmo não as acessa), pois comparou os dois países não querem paz. De viagem para fechar negócios em Portugal, o mandatário do executivo disse que “não igualou os dois países” e que precisa “parar a guerra”. Dias depois, soltou mais uma ao dizer que pessoas com deficiência intelectual têm “desequilíbrio de parafuso” e, após mais repercussão negativa, soltou o seguinte:

Bem, sobre os ataques aos games foi dito o seguinte: ” … “. Ou seja, nada sobre a falácia e nem ao menos alguma ação que possa acenar à indústria de game no Brasil. Seguimos no limbo cada vez mais com o passar do tempo, onde o único ato significativo foi mudar a categoria de jogos de azar para cultura. Nada mais que impacte de forma permanente foi feito, além de declarações de ministros e do próprio presidente do Brasil que nada ajudam, pelo contrário, só atrapalham o desenvolvimento do país no mercado de jogos. E tem potencial de sobra para ser um dos maiores produtores do mundo.

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