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Análise: Sonic x Shadow Generations Nintendo Switch 2

O fim da prisão dos 30 fps

Sonic x Shadow Generations é o mais novo título da franquia da SEGA que coloca o mascote azul frente a frente com seu rival, Shadow. Já analisado anteriormente aqui no site em sua versão original, o jogo agora ganha uma nova versão específica para o Nintendo Switch 2. Nesta análise, focamos nas melhorias trazidas para o novo console híbrido da Nintendo, destacando as diferenças de performance, visuais e experiência de jogo.

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Relembrando o lançamento original

Antes de falarmos sobre a nova versão para Nintendo Switch 2, vale um breve apanhado do que é Sonic x Shadow Generations. O título é uma reedição expandida de Sonic Generations, lançado originalmente para PlayStation 3 e Xbox 360, que tinha como proposta unir o Sonic clássico, em perspectiva 2D, ao Sonic moderno, em fases tridimensionais.

Considerado por muitos como um dos melhores jogos do mascote na era recente, o game retorna com gráficos atualizados, melhorias de desempenho e, como principal adição, uma nova campanha jogável focada no Shadow. Essa campanha extra dura cerca de 5 a 6 horas e traz uma abordagem mais ousada, com elementos que remetem à estrutura de Sonic Frontiers.

A versão lançada para o Nintendo Switch original manteve todo o conteúdo de Sonic x Shadow Generations, mas com limitações técnicas. Além de gráficos inferiores em relação às versões de PC e consoles mais potentes, o título rodava a apenas 30 quadros por segundo, algo que prejudica a fluidez em um jogo de alta velocidade como este.

Versão para Nintendo Switch 2: melhorias e comparativo

Sonic x Shadow Generations é um dos títulos de lançamento da SEGA para o Nintendo Switch 2 e traz atualizações importantes que aproveitam o novo hardware do console híbrido da Nintendo. Com dois modos de uso (portátil e dockado), é possível perceber diferenças claras na performance e apresentação visual do jogo em cada cenário.

Modo TV (dockado)

Rodando na TV, Sonic x Shadow Generations mostra o salto técnico do Switch 2. A experiência é significativamente superior à do primeiro modelo do console, com gráficos muito mais próximos das versões lançadas para PlayStation 5 e Xbox Series. O conteúdo original de Sonic Generations, focado nas fases do Sonic clássico e moderno, agora roda a 60 quadros por segundo de forma estável, sem qualquer oscilação ou queda de performance.

A campanha inédita do Shadow, que adiciona cerca de 5 a 6 horas de conteúdo, também está presente e vem com dois modos gráficos: desempenho e qualidade. O modo desempenho entrega gameplay a 60fps com resolução mais baixa e texturas levemente simplificadas, mas a fluidez da ação compensa qualquer perda visual (principalmente em um jogo com foco em velocidade).

Já o modo qualidade prioriza resolução e detalhes visuais, limitando Sonic x Shadow Generations a 30fps. No entanto, em momentos com muitos efeitos, como explosões, é possível notar quedas abaixo dos 30 quadros, o que prejudica a experiência. Por isso, o modo desempenho é claramente a melhor opção no modo dockado.

Modo portátil

No modo portátil, a experiência também é sólida. A nova tela do Nintendo Switch 2 que conta com suporte a HDR, VRR e resolução Full HD, oferece uma ótima visualização, com cores vivas e boa definição. O conteúdo de Sonic Generations roda com a mesma qualidade observada na TV, mantendo os 60fps estáveis.

A campanha do Shadow segue oferecendo os modos qualidade e desempenho, mas aqui o cenário muda um pouco. Por se tratar de uma tela menor e com resolução mais baixa (1080p), o modo qualidade não sofre com as mesmas quedas de frames vistas na TV. Ainda assim, a diferença visual entre os dois modos é mínima quando jogado em uma tela portátil de 7.9 polegadas, o que torna o modo desempenho ainda mais vantajoso. Ele oferece 60fps constantes e, considerando o tipo de jogo, essa fluidez faz mais diferença do que um pequeno ganho visual.

No geral, ambas as experiências se beneficiam do novo hardware do Switch 2, mas o modo desempenho é a recomendação clara em qualquer cenário.

Conclusão

A versão de Sonic x Shadow Generations para o Nintendo Switch 2 representa, enfim, uma edição definitiva para os fãs que desejam jogar o título no ecossistema da Nintendo. Diferente do que ocorreu no Nintendo Switch original, onde o jogo ficava preso a 30fps, agora é possível aproveitá-lo com fluidez total em 60 quadros por segundo — tanto na campanha clássica de Sonic Generations quanto na nova campanha dedicada ao Shadow.

Além da melhoria no desempenho, os visuais também foram aprimorados, com gráficos mais nítidos e condizentes com o que é oferecido em plataformas como PS5 e Xbox Series, especialmente no modo dockado. No modo portátil, a experiência também é sólida, com uma tela de ótima qualidade e suporte ao som 3D do novo console, que ajuda a valorizar ainda mais a excelente trilha sonora do jogo.

Para quem é fã da franquia e pretende jogar em viagens ou de forma portátil, a versão para Switch 2 é altamente recomendada. No entanto, se você já possui o jogo em outra plataforma e não tem esse apego por jogar em modo portátil, talvez não haja uma justificativa forte para a recompra. Um ponto negativo é a ausência de algum tipo de upgrade ou migração entre a versão do Switch original e esta nova. Ambas as versões custam o exato mesmo valor, fazendo o upgrade para o Nintendo Switch 2 ser questionável.

No fim, Sonic x Shadow Generations no Nintendo Switch 2 é uma versão bem acabada, estável e que finalmente faz jus ao potencial do jogo dentro da plataforma da Nintendo.

Essa análise de Sonic x Shadow Generations segue nossas diretrizes internas. Confira aqui nosso processo de avaliação.

Uma versão quase perfeita

Visual, ambientação e gráficos - 7.5
Jogabilidade - 9
Diversão - 9
Áudio e trilha-sonora - 9

8.6

Ótimo

A versão de Sonic x Shadow Generations para o Nintendo Switch 2 representa, enfim, uma edição definitiva para os fãs que desejam jogar o título no ecossistema da Nintendo. Diferente do que ocorreu no Nintendo Switch original, onde o jogo ficava preso a 30fps, agora é possível aproveitá-lo com fluidez total em 60 quadros por segundo.

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Leonardo Coimbra

Mestre supremo do Ultima Ficha, não manda nem em seus próprios posts. Embora digam que é geração PS2, é gamer desde o Atari e até hoje chora pedindo um Sonic clássico e decente. Descobriu em FF7 sua paixão por RPG que dura até hoje. Eventualmente é administrador e marketeiro quando o chefe puxa sua orelha com os prazos.

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