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Análise: The Hidden Treasure of Area Zero – Pokémon Scarlet e Violet

Jogue como um Pokémon e descubra a história de Terapagos.

Pokémon Scarlet e Violet, terminou de lançar seu pacote de expansão, dividido em duas partes que foram liberadas em meses distintos. Em nossa análise de The Hidden Treasure of Area Zero vamos cobrir ambas e dar um veredicto final sobre a DLC.

A análise de The Hidden Treasure of Area Zero foi possível graças a um código cedido pela Nintendo a qual agradecemos pela parceria e confiança.

Um começo tecnicamente difícil…

Antes de entrar a fundo na análise da DLC, é preciso abordar um ponto importante de Pokémon Scarlet e Violet. Um dos principais (e talvez mais óbvios) problemas que precisavam ser resolvidos imediatamente era o grande número de falhas técnicas que tornaram o jogo bastante rejeitado pela crítica e jogadores.

Pokémon Scarlet e Violet trouxeram muitas novidades para os Treinadores, tanto novos quanto antigos. Ao introduzir o conceito de mundo aberto, surgiram sérias falhas técnicas no lançamento do jogo. Isso fez com que muitos jogadores do Nintendo Switch evitassem a compra e pode ter afastado antigos jogadores, que sequer queriam experimentar o jogo. 

Apesar de terem tempo e recursos para corrigir esses problemas para uma jogabilidade melhor, a The Pokémon Company optou por continuar progredindo com novos recursos, eventos in-game e dois DLCs para tentar compensar os problemas técnicos que o jogo enfrentava. 

Mas é importante alertar que nenhuma das DLCs vai solucionar os problemas encontrados durante nossa análise do jogo base.

Part 1: The Teal Mask

Se você já completou Scarlet ou Violet ou avançou significativamente, pode mergulhar diretamente no DLC. Se é novo, precisará jogar aproximadamente as primeiras três horas do jogo, atingindo o ponto em que a primeira Caça ao Tesouro começa.

Você receberá uma ligação no seu telefone in-game, informando que foi convidado para uma excursão escolar à região de Kitakami. Dirija-se ao hall de entrada da sua escola e encontrará um grupo esperando, pronto para levá-lo a um novo capítulo da sua aventura.

Kitakami é uma região muito bem representada. Inspirada na zona rural japonesa, tem uma atmosfera muito mais relaxada e tranquila do que Paldea. Você não encontrará grandes cidades desenvolvidas aqui. Ainda assim, há tudo o que você precisa, com muitos lugares interessantes para explorar, como campos de arroz, pomares e uma impressionante cordilheira rochosa.

Mais de 100 Pokémon de jogos anteriores retornam em The Teal Mask, incluindo alguns bem conhecidos pelos velhos jogadores como Clefairy, Poliwag e Snorlax. Você terá trabalho pela frente se sua missão for completar a Pokédex.

Em the Teal Mask, você conhecerá dois novos personagens-chave, o duo de irmãos Kieran e Carmine. Carmine tem uma personalidade um tanto arisca e seu irmão, por outro lado, é bastante tímido. Espere batalhar contra ambos várias vezes ao longo do jogo.

Mas basicamente é isso. The Teal Mask não vai revolucionar e nem trazer grandes novidades além de novos monstros e uma nova área, mais rural, para você conhecer – expandindo assim a história. A nova narrativa é super bem-vinda mas não foge do tom já apresentado no jogo base.

Part 2: The Indigo Disk

The Indigo Disk leva você de volta à região de Unova em uma escola chamada Blueberry Academy, situada em uma ilha artificial na costa. Seu personagem é um estudante de intercâmbio e continua a história de Kieran e Carmine, que começou no primeiro DLC. Com isso completando as duas partes da história e finalmente nos dá uma resposta sobre o que é Terapagos e o que torna este Pokémon especial. 

Não entraremos em detalhes aqui, pois isso será abordado em um artigo separado para evitar spoilers. Mas, dentro de todos os jogos principais de Pokémon, este DLC prova ser um dos mais desafiadores (lembrando que a barra não é tão alta), pois está repleto de treinadores relativamente fortes, e até mesmo os Pokémon mais fortalecidos em seu time podem ter algumas dificuldade para derrotá-los em batalha.

Aqui os Treinadores Pokémon também terão a chance de capturar Pokémon de gerações anteriores, incluindo Pokémon iniciais e lendários, voar por Paldea com seus lendários e ver o mundo através dos olhos do seu Pokémon.

No jogo base de Pokémon Scarlet e Violet, Miraidon e Koraidon podiam planar pelos céus. Agora, neste último DLC do jogo, os Treinadores Pokémon ganham a habilidade de voar sobre terrenos ao vencer o Elite Trial e completar tarefas e missões da Blueberry Academy. 

Com a introdução de novos biomas em The Indigo Disk, existem áreas específicas que geram Pokémon iniciais que podem ser capturados e treinados para fazer parte do seu time atual. Além disso, Pokémon lendários como Articuno, Zapdos, Moltres, Raikou, Entei, Suicune, Lugia, Ho-oh, Latios, Latias, Kyogre, Groudon, Rayquaza, Cobalion, Terrakion, Virizion, Reshiram, Zekrom, Kyurem, Solgaleo, Lunala, Necrozma, Kubfu, Spectrier e Glastrier também aparecem dentro desses biomas. Se isso não for motivo suficiente para você, velho jogador, voltar ao jogo, não há mais nada aqui que irá mudar sua decisão.

Uma das adições mais comentadas e aguardadas desde a sua revelação, foi a presença do dispositivo chamado Máquina Sincro que permite ver o mundo pelos olhos do seu Pokémon. Não apenas isso, os Treinadores Pokémon poderão vagar e batalhar contra Pokémon na área. 

Isso mesmo! Um Pokémon em primeira pessoa! Porém, tenha em mente que há algumas limitações meio obvias ao utilizar a Máquina Sincro. A maior delas é o fato de você não poder capturar Pokémon enquanto estiver nesse estado, apenas batalhar. Ou seja, se ver um Shiny e derrotá-lo, ele desaparecerá. Então tome cuidado se esse for seu objetivo.

Outro aspecto que torna toda a experiência da Máquina Sincro especial é que Pokémon lendários usados na Máquina Sincro, como Rayquaza (no nível 70), aparecerão com sua música de fundo! Honestamente, esse recurso específico torna toda a experiência divertida e possivelmente é o ponto mais atrativo de todo o pacote de expansão.

Embora o DLC Parte 2 de Pokémon Scarlet e Violet: O Disco Índigo tenha uma história bastante linear, foram os novos recursos que tornaram o jogo interessante, mesmo diante dos problemas técnicos e falhas que o jogo enfrenta.

Conclusão

Embora um ano já tenha se passado desde o seu lançamento e nenhuma correção significativa tenha sido feita para melhorar o jogo, essas falhas agora podem ser superadas pela empolgação de poder capturar Pokémon clássicos  na versão mais recente do jogo e pela experiência de ser um Pokémon real. 

Concluindo, a expansão The Hidden Treasure of Area Zero para Pokémon Scarlet e Violet oferece uma experiência abrangente e enriquecedora para os treinadores, expandindo significativamente o universo Pokémon. 

Ao explorar as regiões de Kitakami e Unova, os jogadores são imersos em uma narrativa envolvente que culmina na descoberta do misterioso Terapagos e na conclusão da trama iniciada pelos personagens Kieran e Carmine. A adição de novos biomas, a oportunidade de voar sobre terrenos e a interação única com lendários proporcionam uma jogabilidade diversificada, enquanto mais de 100 Pokémon de gerações anteriores desafiam os treinadores a completarem suas Pokédex. 

Apesar de não revolucionar, nem resolver os problemas do jogo base, a expansão cumpre sua promessa de oferecer uma jornada mais rica e emocionante, proporcionando aos treinadores uma experiência aprofundada e envolvente no vasto e cativante mundo Pokémon.

Essa análise de The Hidden Treasure of Area Zero segue nossas diretrizes internas. Clique aqui e confira nosso processo de avaliação.

Visual, ambientação e gráficos - 8
Jogabilidade - 8
Diversão - 8
Áudio e trilha-sonora - 8

8

Ótimo

Apesar de não revolucionar, nem resolver os problemas do jogo base, a expansão cumpre sua promessa de oferecer uma jornada mais rica e emocionante, proporcionando aos treinadores uma experiência aprofundada e envolvente no vasto e cativante mundo Pokémon.

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Bruno Degering

Gamer há tanto tempo que usa consoles como referência cronológica para lembranças de sua vida. Amante de Mega Man, Resident Evil e Warcraft. Se gaba por ter zerado Battletoads aos 9 anos mas abandonou Bloodborne com 26.

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